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MEC veta bolsas do Ciência sem Fronteiras em Portugal

Um dos objetivos do programa é estimular a aquisição da segunda língua, mas grande parte dos contemplados optava por cursos portugueses

Por Da Redação 24 abr 2013, 19h34

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta quarta-feira que será vetada, neste semestre, a ida de estudantes de graduação para Portugal por meio do programa Ciência Sem Fronteiras. Criado pelo governo em 2011, um dos objetivos principais do programa é incentivar a proficiência em uma segunda língua. A restrição vale para todas as 17.000 bolsas aprovadas nesta tarde.

De acordo com Mercadante, a medida servirá para forçar os estudantes a aprenderem um novo idioma. “Nós sentimos que houve uma demanda fortíssima de excelentes estudantes para Portugal. Eles encontraram um caminho para não enfrentar o obstáculo da língua”, justificou o ministro. O ministério sugere que os jovens aprovados neste e no último edital e que ainda vão viajar alterem sua opção para outros países.

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Atualmente, a maior oferta dos cursos é para a língua inglesa. O ministro da Educação explicou que o governo oferece o suporte para que os estudantes aprendam o idioma por meio de cursos presenciais ou online, em portais internacionais. Serão aplicados 500 mil exames para avaliar o domínio da língua, uma das exigências para ingressar em um curso no exterior.

Também são atendidos pelo programa os estudantes que não sabem um outro idioma além do português. Nesse caso, os alunos poderão passar por um estágio de seis meses fora do país com aulas apenas da língua, para somente depois entrarem em um curso de nível superior. O ministro ressalta que o governo também oferece cursos em outros idiomas, como o alemão, o francês e o espanhol.

Mercadante relaciona o domínio de uma nova língua com o desenvolvimento do país: “A nossa produção cresceu extraordinariamente nos últimos anos. O único problema é o idioma”, afirmou o ministro. “Temos de disputar a formação científica e acadêmica com outros países, e isso será feito com a formação de profissionais que dominem um segundo idioma.”

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