Vinte e quatro estudantes foram eliminados no primeiro dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por publicaram fotos da prova na internet, o que é proibido. Outros alunos foram desclassificados por irregularidades – como deixar o local de prova antes do prazo de duas horas. Mas o número total de eliminados ainda não está computado. As informações foram divulgadas pelo ministro da Educação, Aloízio Mercadante, que concedeu entrevista na noite deste sábado.
“Não pode ter equipamento eletrônico em sala de aula. Se usou o celular ou máquina fotográfica, será identificado e punido”, afirmou o ministro. De acordo com Mercadante, as provas foram realizadas com sucesso em todas as unidades previstas, apesar de imprevistos na região Sul, onde houve forte chuva e queda de energia, e no Rio de Janeiro, em que houve falhas no abastecimento de água.
Também não foram registrados atrasos na distribuição das provas pelos Correios. Pela primeira vez, todos os lacres utilizados nos envelopes com os exames tinham uma espécie de cadeados eletrônico com monitoramento similar ao sistema de GPS.
A única mudança nas últimas horas ocorreu como consequência de uma decisão judicial: no Distrito Federal e em treze estados do Centro-Oeste, Norte e Nordeste, alunos sabatistas (que, por razões religiosas, só iniciam a prova após o pôr do sol) tiveram o início da prova transferido das 19h para as 20h.
Em Teresina (PI), uma grávida de 20 anos entrou em trabalho de parto e não chegou a concluir a prova. Ela terá uma nova oportunidade de realizar o exame porque o edital prevê essa exceção.
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O índice de abstenção deve ser divulgado apenas na noite deste domingo, após o segundo dia de provas. Ao todo, 7,1 milhões de pessoas se inscreveram para participar do exame.
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