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Greves deixam mais de 1 milhão de alunos sem aula

Paralisações nas redes estadual e municipal prejudica alunos no Nordeste e Sul

Por Da Redação
25 Maio 2011, 11h37

Mais de 1 milhão de alunos estão sem aula nas regiões Sul e Nordeste do país desde o início da semana por causa de greves decretadas por professores da rede estadual de ensino de Sergipe e Santa Catarina. Enquanto os docentes sergipanos pedem a implementação do piso salarial de 1.187 reais, os catarinenses alegam que esse piso é baixo demais. As paralisações nos dois estados somam-se às que ocorrem em Fortaleza, Porto Alegre e Teresina desde a semana passada.

De acordo com o sindicato catarinense (Sinte), a medida provisória que fixou o piso beneficia apenas 53% dos professores – aqueles que recebiam salários em torno de 600 reais. “A proposta achata a tabela e tira o estímulo. Quem buscou uma pós, um mestrado ou especialização trabalhará com o mesmo nível salarial de quem saiu da graduação”, diz a coordenadora do Sinte, Alvete Bedin. Em nota, a Secretaria Estadual da Educação garante que nenhum professor ganhará menos que 1.683 reais e os profissionais das categorias mais altas não terão redução de vencimentos. O Sinte considera que mais de 90% dos professores aderiram ao movimento. Segundo a secretaria, 52,74% dos 39.000 docentes estão parados, afetando, aproximadament 700.000 alunos.

Já em Sergipe, cerca de 300.000 alunos da rede estadual estão sem aulas desde a segunda-feira. Os professores não aceitaram a proposta da Secretaria Estadual da Educação de parcelar o reajuste de 15,86% para os professores de nível 2. O estado alega enfrentar dificuldades financeiras.

Cidades – As redes muncipais de educação de pelo três cidades também enfretam greves desde a semana passada. A revindiação é por melhores salários.

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Em Fortaleza, 3.000 docentes definiram em assembleia realizada nesta terça-feira manter por tempo indeterminado a greve iniciada em 26 de abril. De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sindiute), 399 das 455 escolas municipais estão sem aula, o que significa que 230.000 alunos estão sem aula na cidade.

Em Porto Alegre também houve paralisação de professores e servidores da saúde da rede municipal. As categorias querem reajuste salarial de 18%. A prefeitura ofereceu apenas 7%. Segundo estimativa, a paralisação afeta quase 80% das escolas de ensinos médio e fundamental do município.

Já em Teresina, 95% dos professores da rede municipal aderiram à greve, que começou em 28 de abril. Assim como em Porto Alegre, a paralisação afeta também outras categorias do funcionalismo, como o serviço de saúde. Os professores reivindicam reposição de perdas que, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm) chegam a 47%.

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(Com Agência Estado)

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