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MEC confirma regras mais duras para o Enem 2013

Candidatos que fugirem ao tema proposto pelos examinadores para a redação terão suas provas anuladas

Por Da Redação 5 set 2013, 13h34

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O Ministério da Educação (MEC) confirmou nesta quinta-feira que adotará regras mais rígidas na correção da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013. A medida já havia sido anunciada em maio, logo depois que vieram à tona textos da edição 2012 do exame em que os participantes haviam introduzidos em suas dissertações receitas de macarrão e até hinos de clube de futebol – obtendo, a despeito disso, notas consideradas razoáveis.

Segundo as regras do Guia do Participante, todos os candidatos que fugirem ao tema proposto para a redação terão suas provas anuladas. No ano passado, casos como esse chegaram a receber 500 pontos, metade da nota máxima.

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O guia apresenta, em detalhes, os critérios de correção adotados pelo MEC e esclarece dúvidas comuns dos candidatos, como a quantidade mínima de linhas para a elaboração do texto e as exigências quanto à aplicação do acordo ortográfico e ao respeito ao tema proposto. O material enumera, ainda, as cinco competências avaliadas pelos corretores, como a capacidade de organizar um argumento em defesa de um ponto de vista e de construir um texto com a aplicação de conceitos de diversas áreas.

Os candidatos encontrarão também exemplos de redações que obtiveram nota máxima no Enem 2012, com a exposição do texto e a análise dos corretores. Apesar de ter endurecido as regras de correção, alguns tipos de erros serão permitidos. Em um dos exemplos do guia, uma candidata escreveu a palavra “espanhóis” sem acento após, em duas situações anteriores, ter usado a grafia correta. A desatenção foi poupada pelos corretores.

“Um jovem que está fazendo o Enem está em um processo de domínio pleno da norma culta e tem de considerar as cinco competências que dão a qualidade da redação que ele está desenvolvendo. Quando houver um erro excepcional, específico, o candidato perderá ponto. Nesse caso ele repete a palavra corretamente e depois esquece, o que demonstra domínio da norma. É um caso limite”, afirmou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, Luiz Cláudia Costa, ressaltou que o exemplo de desatenção foi colocado no guia com “finalidade pedagógica”.

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Para a edição 2013 do exame, o número de corretores de redação cresceu quase 70%. A ampliação do quadro de avaliadores passou a ser necessária após as discrepâncias na nota total acima de 100 pontos passarem a exigir um terceiro corretor – em 2012 a nova avaliação ocorria apenas com diferenças a partir de 200 pontos. Todos os profissionais passaram por avaliação on-line e tiveram de apresentar desempenho superior a 7, em uma escala de 0 a 10, para serem classificados.

As inscrições para o Enem terminaram em maio e receberam 7,1 milhões de participantes. Os candidatos serão avaliados em quatro provas objetivas e uma de redação.

Gestantes – Outra situação que recebeu atenção especial do MEC foi a possibilidade de partos justamente no dia da prova – como aconteceu na edição do ano passado, quando uma candidata deu à luz durante a avaliação com ajuda de uma fiscal de prova. O ministério fez um levantamento entre as mulheres para checar quantas gestantes prestarão o exame.

Em outubro, mês da aplicação da prova, serão 3.108 grávidas, segundo pesquisa do MEC. Dessas, 517 candidatas têm o parto previsto entre os dias 20 e 31 de outubro – o exame será aplicado nos dias 26 e 27. “Precisamos colocar um suporte para a eventualidade de ter um novo parto e uma estrutura para chegar a tempo”, afirmou Mercadante.

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