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Estudantes de escolas públicas terão bônus maior em notas

Conselho de Graduação da USP se reuniu nesta quinta-feira para definir mudanças que deixariam o vestibular ‘mais difícil’. Grande parte das propostas, porém, foi deixada para nova reunião sem data definida

Por Da Redação
31 mar 2011, 18h08

O Conselho de Graduação da Universidade de São Paulo (USP), reunido nesta quinta-feira para determinar mudanças para o próximo vestibular da Fuvest, teve como principal resolução a aprovação de um bônus maior nas notas de estudantes de escolas públicas. As propostas fazem parte do Programa de Inclusão Social (Inclusp), e as alterações entrarão em vigor já no vestibular da Fuvest de 2012, cujas inscrições começam neste ano.

Atualmente, o bônus máximo para alunos da rede pública é de 12% a mais na nota do vestibular. Com a mudança, ele pode chegar a 15%, de acordo com o desempenho do candidato em duas provas durante o ensino médio: uma no segundo e a outra no terceiro ano. O objetivo é tentar aumentar o número de alunos das redes públicas no vestibular, já que o índice estava em queda queda nos últimos anos.

Como treineiro, o aluno de escolas públicas poderá acumular, no segundo ano do ensino médio, 5% de bônus para o ano seguinte. Quando estiver de fato prestando a prova, ele deve acertar pelo menos 60 de 90 questões da primeira fase para receber mais 10% de bônus.

Segundo a pró-reitora de Graduação da USP, Telma Maria Tenório Zorn, as mudanças do Programa de Avaliação Seriada (Pasusp) valorizam um projeto de longo prazo com os estudantes de escola pública, estimulando e incentivando esses estudantes a realizarem o vestibular da Fuvest. “Pretende-se fazer com que os alunos de escola pública se familiarizem com o ambiente do vestibular e da prova da Fuvest e façam de nossa universidade um projeto de vida”, ressalta.

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Outras mudanças – O Conselho aprovou também a criação de uma autenticação de informações dos candidatos do vestibular para evitar que os estudantes sem o ensino médio completo e que se inscrevam na categoria geral, e não a de treineiros, sejam convocados nas listas de chamadas. Este ano, dos 2.221 alunos convocados em segunda chamada, 479 eram alunos com ensino médio incompleto.

Na reunião, porém, não foram aprovadas outras propostas de mudanças no vestibular da Fuvest, como a possibilidade de a nota da primeira fase ter peso na nota final do candidato. Será marcado um novo encontro do Conselho de Graduação, que reúne representantes das 42 faculdades da USP, ainda sem data definida.

As propostas de alterações foram elaboradas por um grupo de trabalho nomeado pela Pró-Reitoria de Graduação com base em avaliações dos últimos vestibulares e sugestões dos departamentos. O conselho tem autonomia para aprovar total ou parcialmente as propostas ou mesmo vetar o pacote. A possibilidade de mudanças provocou protestos por parte dos alunos da USP, que se reuniram com faixas e cartazes em frente à reitoria.

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