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Escolas privadas de MG vão pedir cancelamento do Enem

Para entidade que representa 3.000 colégios, 'famílias e alunos não acreditam mais nos resultados' após vazamento de questões reconhecido pelo MEC

Por Nathalia Goulart
28 out 2011, 09h54

O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep/MG), que representa 3.000 instituições de ensino, vai requerer a anulação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011. Os advogados da entidade estão redigindo o documento que será protocolado no Ministério Público Federal no estado até a próxima terça-feira.

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De acordo com o presidente da entidade, Emiro Barbini, o vazamento das questões do exame nacional, reconhecido nesta quarta-feira pelo Ministério da Educação (MEC), motiva o pedido de cancelamento de todo o Enem. “Não é a primeira vez que falhas acontecem no Enem. Não há mais confiança no exame, os alunos e as famílias não acreditam mais nos resultados”, diz.

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Segundo Barbini, o cancelamento do exame é uma orientação dada pelo próprio MEC a instituições de ensino privadas em situações semelhantes. “Temos vários casos de faculdades que tiveram questões divulgadas antes do vestibular e que tiveram que cancelar o teste a pedido do MEC”, diz.

O representante das escolas privadas mineiras argumenta ainda que não há garantias de que as questões do Enem divulgadas previamente foram conhecidas apenas pelos alunos do Colégio Christus, de Fortaleza. “Com a internet, é muito simples um aluno do Norte mandar testes e questões para amigos no Sul do país, por exemplo”, conta.

Já é o segundo pedido de cancelamento do exame federal. Nessa quinta-feira, Ministério Público Federam ajuizou ação em que pede a anulação das 14 questões do exame que vazaram. Caso o pedido não seja aceito pela Justiça, o MPF quer o cancelamento de todo o Enem 2011.

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O Sinep-MG vai solicitar também a suspensão da divulgação dos resultados e do início da correção das provas até que as investigações policiais sobre o vazamento se encerrem e que a Justiça se pronuncie sobre os pedidos de suspensão do Enem. Para Barbini, as dimensões do Enem (são 5,4 milhões de inscritos) prejudica o processo de elaboração e aplicação do exame. “Queremos enviar uma sugestão oficial ao MEC para que passe a ser considerada a aplicação descentralizada do Enem”, diz. Ele sugere que cada universidade federal que aderir ao Enem seja responsável pela aplicação do exame em seu estado.

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