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Enem: candidatos evitam atraso no Rio e em São Paulo

A duas horas da prova, já havia fila na porta da UERJ. Para não perder a prova, estudante de Pirituba (SP) saiu de casa com três horas de antecedência

Por Luís Bulcão, do Rio de Janeiro, e Lecticia Maggi, de São Paulo
3 nov 2012, 10h57

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Duas horas e trinta minutos antes do início do primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012 três candidatos já faziam fila diante do portão da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), na zona norte do Rio. O objetivo é evitar atrasos e se concentrar para o exame, que começa às 13h para 5,7 milhões de pessoas.

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Puxando a fila, Adriano Júnior, 17 anos, demonstra confiança. Ele vai fazer o seu primeiro Enem e espera que o resultado o ajude a conseguir uma vaga para o curso de engenharia mecânica na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Adriano conta não ter feito curso especial para o exame. “Tenho uma boa noção dos conteúdos, apenas fiz uma revisão especial”, afirmou.

Já Beatriz Borges, 18 anos, segunda na fila, diz ter aprendido com o passado. É o seu segundo Enem e ela espera não cometer os erros de história que cometeu na prova de 2011. Beatriz lembra que a questão da escravidão no Brasil é recorrente nos exames e garante estar preparada para tentar um resultado que a permita ingressar no curso de direito da UFRJ.

Em pouco tempo, a fila já contava com centenas de estudantes, que lotavam o pátio da UERJ aguardando a abertura dos portões, às 12h. As colegas Amanda Franco, 17 anos, e Yasmim Oliveira, 18 anos, tentavam usar as últimas horas para fazer uma revisão rápida de conteúdo. “Recomendação do professor. Não estamos tentando aprender nada de última hora, só relembrando mesmo”, disse Amanda, que pretende conseguir pontuar para uma vaga no curso desenho industrial.

Em São Paulo, duas estudantes de Pirituba acordaram cedo para evitar atrasos. Agata Bazo, 17 anos e moradora de Pirituba, saiu de casa às 9h30 para o Enem. Antes mesmo da abertura dos portões, Agata já esperava pela prova em frente ao prédio da Uninove, na Barra Funda, onde fará o exame. A amiga, Amanda Velino, 18 anos, aguardava com ela.

As duas encaram o exame pela primeira vez este ano e estão confiantes. “Estou tranquila. Frequento escola pública, mas estudei com a ajuda de apostilas especializadas em casa”, conta Agata, que quer cursar engenharia ambiental e planeja usar a nota das provas desse fim de semana para conquistar uma bolsa de estudo do Programa Universidade Para Todos (ProUni). Amanda, por sua vez, quer ser advogada e vai disputar uma das vagas oferecidas pelas federais de Juiz de Fora (UFJF) e do Rio de Janeiro (UFRJ) por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

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Provas – Neste sábado, os estudantes terão de responder a 90 questões de ciências humanas e ciências da natureza, que englobam as disciplinas de história, geografia, química, física e biologia. O tempo máximo para realização do exame é de quatro horas e meia, o que significa uma média de três minutos para cada item. Já no domingo, os candidatos terão cinco horas e meia para resolver mais 90 questões de linguagens (língua portuguesa e língua estrangeira), matemática e redação. Em ambos os dias, os participantes são autorizados a deixar as salas após duas horas de prova. Contudo, se quiserem levar para casa o caderno de questões não poderão sair antes dos 30 minutos finais.

No fim da tarde, o site de VEJA publica o gabarito em parceria com o Anglo Vestibulares. Em vídeos, os professores do cursinho comentam o exame. O gabarito oficial será divulgado pelo MEC até a quarta-feira

Perfil dos candidatos – De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), a maioria dos participantes do Enem 2012 é mulher: 59%, contra 41% de homens. Há um número similar de pessoas autodeclaradas brancas (41,8%) e pardas (41,4%). Negras representam 11,9%. Há ainda amarelas (orientais), com 2,28%, e indígenas: 0,6%. Dos mais de 5,7 milhões de participantes, 69,6% conseguiram isenção da taxa de 35 reais de incrição. Os pagantes são 30,4% do total.

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