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Em 3 anos, faltas de professores aumentam 20% em SP

Em 2012, docentes da rede municipal se ausentaram, em média, 28 dias

Por Da Redação
12 ago 2013, 12h08

Entre 2009 e 2012, o índice de faltas dos professores da rede municipal de São Paulo subiu 20%. No ano passado, os 64.000 docentes da rede acumularam 1,8 milhão de faltas. É como se, na média, cada professor tivesse faltado 28 dias por ano. Os índices são considerados “alarmantes” pela prefeitura. Já o sindicato da categoria alega que a situação é reflexo das condições precárias de trabalho.

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Os dados foram obtidos pela reportagem do jornal O Estado de S. Paulo por meio da Lei de Acesso à Informação e fazem parte do diagnóstico feito pela gestão do prefeito Fernando Haddad. O número de ausências descritas em 2012 soma 14% do total de 200 dias letivos de aulas obrigatórias.

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Apesar de haver um aumento no absenteísmo na rede, a pior situação ocorreu em 2011, quando foram registrados 1,87 milhão de ausências. De 2011 para 2012, houve uma pequena queda de 4% no total.

Entre 2009 e 2012, o número de faltas injustificadas cresceu 68%. Já as abonadas deram um salto de 74%. A consultora em educação Ilona Becskeházy lembra que o principal prejudicado com a situação é o aluno. “Tempo de aula é fundamental. É um problema grave no Brasil, pois não temos um controle social das faltas. Não há uma concepção de que é inaceitável faltar.”

O secretário municipal de Educação, Cesar Callegari, assume que o quadro é preocupante: “O número de ausências é alarmante. Não pode ser considerado natural, embora parte das faltas seja suportada pela legislação”.

Cada servidor tem direito a dez faltas abonadas e seis justificadas por ano. Em 2012, na média, cada professor da rede abonou 6 faltas, justificou 9 e faltou outras 8 sem justificativa.

Para Cláudio Fonseca, presidente do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem), as condições precárias das escolas e deficiências da carreira explicam os dados. “Os índices apontam a mesma causa: a escola é espaço de desconforto, de adoecimento. Mesmo quando não consegue obter licença médica, o professor assume a falta”, afirma.

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(Com Estadão Conteúdo)

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