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Direito e medicina da USP também têm festas com álcool vetadas

Publicada no 'Diário Oficial do Estado', na quinta-feira (21), a resolução amplia a proibição feita em agosto de 2015 aos cursos da Cidade Universitária

Por Da Redação
22 jan 2016, 17h02

A Universidade de São Paulo (USP) estendeu nesta quinta-feira (21) o veto a festas com venda e consumo de bebidas alcóolicas para as áreas das faculdades de medicina e de direito em São Paulo.

Em agosto do ano passado, a reitoria havia publicado regras semelhantes para os cursos na Cidade Universitária, no Butantã. Segundo as regras, a partir de agora, apenas eventos compatíveis com a “vida universitária” e que possibilitarem a realização das atividades acadêmicas “sem prejuízo de suas atividades de ensino, pesquisa, cultura e extensão” serão autorizados pela Prefeitura do Campus.

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A área fora da Cidade Universitária é conhecida na instituição como Quadrilátero Saúde-Direito/Complexo Clínicas. Ela compreende os prédios das faculdades de medicina, enfermagem e saúde pública na Avenida Doutor Arnaldo e o prédio da faculdade de direito no Largo de São Francisco, no Centro de São Paulo.

As medidas já tinham sido aprovadas pelo Conselho Gestor da USP no segundo semestre do ano passado. A decisão de fechar o cerco para as festividades na instituição foi tomada em meio a críticas à falta de fiscalização dos eventos realizados no local.

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As duas resoluções ainda estabelecem que apenas pessoas com vínculo formal com a USP poderão promover eventos no campus. As festas não poderão comprometer o bom andamento de outras atividades essenciais à universidade. Após a utilização, o espaço deverá ser entregue limpo, sem lixo, móveis, equipamentos ou qualquer outro objeto que a ele não pertença.

Novas regras – A postura da administração da USP tornou-se mais severa nos últimos anos, quando casos de agressões, mortes e estupros foram relatados dentro do campus. Em 2014, Victor Hugo Santos foi encontrado morto na raia olímpica da Universidade depois de uma festa do Grêmio Politécnico e denúncias de estupros ocorridos em festas na faculdade de medicina tornaram-se públicas.

Mesmo após a proibição de eventos não autorizados na Cidade Universitária, uma festa irregular em dezembro terminou com um médico e ex-aluno da universidade agredido e morto. Na quinta-feira (21), foi preso um terceiro suspeito de envolvimento na morte de Benício Orlando Saraiva Filho Leão, de 39 anos. Ele foi agredido com uma pedra ao sair da festa. Imagens de câmeras de segurança capturaram o momento da agressão.

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(Com Estadão Conteúdo)

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