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CNPq pode deixar de financiar parte do Ciência sem Fronteiras

O novo presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o bioquímico Hernan Chaimovich, não citou quais seriam as outras fontes de recursos em seu discurso de posse

Por Da Redação
25 fev 2015, 13h25

O novo presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o bioquímico Hernan Chaimovich, tomou posse nesta terça-feira e disse que parte dos financiamentos dos recursos destinados ao Programa Ciência sem Fronteiras poderia vir de outras fontes. “É possível negociar que parte do esforço imenso do Ciências sem Fronteiras não seja financiado por fontes que venham do CNPq, mas por outras fontes de recurso”.

Sobre quais seriam essas outras fontes, o novo presidente disse que o CNPq não deve ser o responsável por defini-las. “Isso a gente vai ter que conversar com quem tem os recursos. Não é o CNPq que vai decidir de onde vêm os recursos”. Hoje, o Programa Ciência sem Fronteiras é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes -, e secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

Apesar do anúncio, Chaimovich destacou a importância do programa para o país. “Eu acho que a vinda de pesquisadores estrangeiros via Programa Ciência sem Fronteiras para o Brasil foi um avanço brutal. Os programas de pós-doutoramento e de pós-graduação sanduíche foram uma vantagem gigantesca para o país”.

Durante seu discurso, ele falou sobre alguns de seus princípios para a nova gestão. “O CNPq deve financiar exclusivamente aquilo que o CNPq, e só o CNPq, pode financiar no país para um desenvolvimento cientifico, social e econômico sustentáveis e socialmente justo. Se cada órgão focar naquilo que ele pode fazer, ou naquilo que faz de melhor, a execução de projetos nacionais e utilização de recursos públicos pode ser otimizada”.

Outro ponto destacado por Chaimovich é a importante participação do CNPq no desenvolvimento do país. “O CNPq deve colaborar na formulação de projetos estratégicos para que pesquisa científica básica e tecnológica e inovação cumpram efetivamente o seu papel essencial no desenvolvimento sustentável e socialmente justo do país”.

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Durante a posse, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, disse que o Brasil tem condições de superar suas dificuldades e falou sobre o papel do CNPq. “O CNPq tem um papel importante em estimular, organizar e dirigir essse esforço no que diz respeito ao desenvolvimento da ciência e da pesquisa no Brasil e creio que o professor Hernan Chaimovich seja o homem talhado para esse desafio”.

Hernan Chaimovich responde pelo CNPq desde o dia 10 de fevereiro substituindo Glaucius Oliva na presidência do órgão, que é ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

(Com Agência Brasil)

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