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Candidatos fazem prova da primeira fase da Fuvest

Testes começaram às 13 horas; os 141.888 candidatos disputam 11.057 vagas na USP e 120 na Medicina da Santa Casa

Por Da Redação
30 nov 2014, 13h29

Trinta minutos antes da abertura dos portões, a movimentação dos candidatos da Fuvest, exame de ingresso para a Universidade de São Paulo (USP), era tranquila nos arredores da Uninove-Barra Funda, ao lado da estação de metrô Barra Funda, na capital paulista. Os estudantes, que chegaram adiantados, aproveitaram para ver a sala em que fariam o vestibular. As listas com os locais foram afixadas no portão da faculdade.

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Os portões foram abertos às 12h30 e as provas começaram às 13 horas. A duração total do exame é de cinco horas. De acordo com a Fuvest, o gabarito oficial deve ser liberado às 19h30. Os 141.888 candidatos disputam 11.057 vagas na USP e 120 na Medicina da Santa Casa.

Na entrada do prédio da Uninove, outro aviso reforça que não será permitido o uso de aparelhos eletrônicos, como smartphones. O diretor executivo da Fuvest, Antonio Comune, afirmou que se o aluno for inteligente, “nem vai levar celular”. Ele ainda disse que os candidatos que infringirem a norma poderão ter a prova anulada.

Será a primeira vez que a estudante Giovanna Golvea, de 17 anos, fará a prova da Fuvest. Vinda de escola particular, ela disse que se preparou seis meses em um cursinho, dividindo o tempo entre o colégio, estudos em casa e o preparatório. “Chegava da escola e estudava em casa se tivesse prova. E à noite, ia para o cursinho”. A maior dificuldade da candidata ao curso de Arquitetura na USP, admite ela própria, é com Química.

Os pais do candidato Caio dos Santos, de 17 anos, fizeram questão de acompanhar o filho até a Universidade Santa Cecília (Unisanta), em Santos, para dar apoio ao estudante, que gosta de Matemática e está concorrendo a uma vaga na faculdade de Ciência da Computação na USP. O pai Lourival Mendes de Araújo e a mãe Márcia dos Santos, estavam esperançosos com o desempenho do filho, que sempre estudou em escola pública em Itanhaém, onde mora. “Ele foi muito bem nas provas do Enem e, acreditamos, não terá dificuldades nas provas da Fuvest”, afirmaram.

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Já em Ribeirão Preto, cidade que abriga uma unidade da USP, uma candidata contou que vinha de longe para fazer a Fuvest. Pelo segundo ano seguido, a estudante Valquíria Rosa deixou o Estado do Pará e viajou 2.000 quilômetros até o interior de São Paulo para prestar o vestibular para Medicina. Ela contou que no ano passado não conseguiu passar nem na primeira fase, mas que agora está bem mais confiante. “Fiz cursinho e me preparei muito”, diz. Segundo Vaquíria, o motivo de sair de tão longe para tentar o vestibular da Fuvest é a boa qualificação do curso de Medicina da USP. “Na minha região não tenho como ter uma formação conceituada assim e no curso que quero”, justificou.

Enquanto os estudantes faziam de tudo para ir bem nas provas, alguns consultando apostilas na última hora, o vendedor ambulante de Santos Humberto de Oliveira tentava faturar alguns trocados, vendendo canetas esferográficas em frente à Unisanta, junto com uma série de mercadorias, como CDs, eletroeletrônicos, entre outros produtos. “Eu geralmente não trabalho aos domingos, mas quando tem concurso público e, principalmente, vestibulares, da própria Unisanta e agora da Fuvest, com 1.500 candidatos só aqui, dou um jeitinho de abrir meu carrinho”, dizia.

(Com Estadão Conteúdo)

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