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O Brasil evolui, mas ainda tem 14 milhões de analfabetos

Número de pessoas que não sabem ler e escrever diminui, mas ainda é elevado

Por Renata Honorato
9 dez 2010, 10h51

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta quinta-feira um novo estudo sobre a educação no Brasil. O levantamento, baseado em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta uma significativa diminuição na parcela de analfabetos e analfabetos funcionais no país, mas mostra que 14 milhões de pessoas ainda não sabem ler e escrever corretamente.

O levantamento chama a atenção para um outro dado alarmante: nos estados de Santa Catarina e Mato Grosso ocorreu um pequena – mas grave – elevação no número absoluto de analfabetos. O Nordeste continua liderando os índices negativos do Ipea. O porcentual de analfabetos na região equivale a quase o dobro da média nacional (9,7%); passou de 22,4%, em 2004, para 18,7%, em 2009.

Divulgação
Divulgação (VEJA)

A região Norte, por sua vez, a que lidera no ranking do analfabetismo funcional. Em 2004, essa taxa era de 16,1%. Em 2009, cerca de 12,6% da população não terminou, sequer, o ensino fundamental. Segundo dados da Unesco, o Brasil possuía, em 2008, 14 milhões de analfabetos. Ainda de acordo com a organização, 40% das 35,3 milhões de pessoas que não sabem ler ou escrever da América Latina e Caribe estão no país.

O que se pode concluir do levantamento do Ipea é que, assim como destacou o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês), divulgado na última terça-feira, o Brasil tem reduzido de forma lenta seus problemas educacionais. Os problemas registrados nos programas de alfabetização e o desempenho insatisfatório do ensino continuado têm mostrado que, apesar da economia forte, a educação continua sendo o ponto vulnerável do país.

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