Brasil fica em 38º em ranking mundial de ensino de inglês
Levantamento foi feito com 750.000 pessoas em 63 nações que não têm o inglês como idioma nativo. No ranking nacional, São Paulo ficou em 1º lugar
posição | País | Nota |
---|---|---|
1ª | Dinamarca | 69,30 |
2ª | Holanda | 68,99 |
3ª | Suécia | 67,80 |
4ª | Finlândia | 64,40 |
5ª | Noruega | 64,33 |
6ª | Polônia | 64,26 |
7ª | Áustria | 63,21 |
8ª | Estônia | 61,39 |
9ª | Bélgica | 61,21 |
10ª | Alemanha | 60,89 |
38ª | Brasil | 49,96 |
63º | Iraque | 38,02 |
O Brasil ficou na 38º posição no ranking de proficiência em inglês divulgado nesta quarta-feira pela rede de escolas de idiomas EF Education First. O levantamento foi feito em 63 países e territórios que não têm o inglês como língua nativa e considera as habilidades de 750.000 pessoas com o idioma. O ranking é realizado anualmente desde 2011. No ano passado, o Brasil obteve a mesma pontuação deste ano. Já em 2012, ficou na 46ª colocação entre 54 países.
Os níveis de domínio da língua foram definidos por testes de gramática, vocabulário, leitura e compreensão, com pontuação que varia de 0 a 100 pontos. A partir do resultado médio dos participantes, os países foram divididos em cinco grupos: proficiência muito baixa; baixa; moderada; alta e muito alta. O Brasil obteve 49,96 pontos e ficou no grupo de países com baixa proficiência, que tem ainda outras doze nações, entre elas Peru, Equador, Rússia, China, México e Uruguai.
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Os dez países com melhor pontuação são europeus, sendo que os países nórdicos se destacam na lista (confira a lista ao lado). A Dinamarca ficou em primeiro lugar no ranking com 69.30 pontos, seguida da Holanda (68,99) e Suécia (67,89). Na última posição, está o Iraque, com 38,02 pontos.
Ainda segundo o levantamento, as mulheres falam inglês melhor do que os homens em quase todos os países pesquisados. De acordo com os organizadores do estudo, a proficiência em inglês é um indicador-chave de competitividade econômica de uma nação. “O inglês é uma plataforma poderosa para o intercâmbio profissional, cultural e econômico”, afirmou em nota Beata Schmid, porta-voz EF Education First.
No âmbito nacional, o sudeste foi a região que teve melhor proficiência na língua. São Paulo, que teve pontuação média de 52,89 pontos, ficou no nível de proficiência moderada, seguido pelo Rio de Janeiro (52.65) e Paraná (52.35). O Mato Grosso teve a menor pontuação: 45,68 pontos.