Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Após dois meses, Unicamp suspende greve

USP e Unesp continuam com paralisação de funcionários e professores

Por Da Redação
1 ago 2014, 12h12

Os professores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) decidiram na noite de quinta-feira suspender a greve que começou em maio. A decisão foi tomada após negociação com a reitoria de abono de 21% sobre o último salário. A retomada da greve, contudo, será discutida em setembro, quando os reitores da Unicamp, e também da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual Paulista (Unesp), voltarão a discutir o reajuste salarial dos funcionários.

O abono, pedido pela associação de professores da Unicamp para cobrir a defasagem salarial desde maio, não se estende aos funcionários. Como ainda faltam reposição de classes e avaliações, o adiamento do início do segundo semestre letivo deve ser mantido. A previsão é que a instituição de Campinas retome as aulas apenas no dia 1º de setembro.

Leia também:

Liminar proíbe piquetes de grevistas na USP

Após seis meses, Justiça autoriza reabertura da USP Leste

Universidades estaduais de SP prometem ampliar vagas em troca de mais recursos

As três universidades estaduais entraram em greve após o anúncio do congelamento dos salários para este ano. Desde então, todas as tentativas de negociação não surtiram efeito. Na USP, parte dos funcionários foi informada nos últimos dias sobre desconto por faltas no próximo pagamento. A confirmação do corte de ponto acontecerá na próxima quarta-feira, data de pagamento dos servidores.

Continua após a publicidade

Como protesto, os grevistas iniciaram um acampamento na frente do prédio onde será realizada, na semana que vem, a Feira de Profissões da USP. A medida contraria a determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo, anunciada no dia 25, que impede a realização de piquetes e bloqueios de grevistas nos prédios da instituição, sob pena de multa. O juiz autorizou o uso da força policial em caso de descumprimento da decisão.

As três universidades vivem uma crise financeira causada pelo comprometimento entre 95% e 105% de seus orçamentos com salários. Os sindicatos de docentes e funcionários pedem que o porcentual chegue a 11,6%.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.