Abril Educação e UniÍtalo lançam curso a distância para professores

O Nós na Sala de Aula tem carga de 30 horas e foca na prática do ensino

Por Da Redação
15 out 2013, 23h52

Ana Ralston, da Abril Educação, lança o curso de ensino a distância Nós na Sala de Aula (Divulgação/VEJA/VEJA)

A Abril Educação e o Centro Universitário Uniítalo lançaram nesta terça-feira o curso de ensino a distância para professores Nós na Sala de Aula. O programa, com carga horária de 30 horas, auxilia o professor na prática da sala de aula, mostrando como a tecnologia pode colaborar e complementar o ensino.

O Nós na Sala de Aula é cem por cento a distância e assíncrono, ou seja, pode ser acessado a qualquer momento. Jogos, slides, áudio, propostas didáticas, animações, textos e vídeos ajudam os professores a abordar conteúdos mais complexos das disciplinas, com menos teoria e mais prática. São pequenos módulos acessíveis no dia a dia com as mesmas dinâmicas que o professor utiliza em sala de aula.

“O desafio do professor é menos o de não saber fazer, e mais o desafio de errar, porque ele se acostumou a ser aquele que passa a informação e que ele tem pleno domínio do que está fazendo, diferente do aluno, que está acostumado a errar. E tecnologia é isso, a possibilidade do maleável”, afirma Ana Ralston, a diretora de Tecnologia de Informação da Abril Educação.

“Hoje, o licenciado pedagogo sai sem conhecimento tecnológico e, portanto, não está com uma linguagem adequada para a juventude que está chegando. A educação convencional caducou, temos que achar um processo diferente de educar”, diz Marco Antônio Cascino, reitor do UniÍtalo

O ‘Nós na Sala de Aula’ é resultado de pesquisa do Instituto Paulo Montenegro focada nas dificuldades enfrentadas por professores e alunos no aprendizado. O programa e é baseado nos modelos de navegabilidade de estudo a distância de universidades de prestígio, como Harvard e o Massachusetts Institute of Technology (MIT). A pesquisa usada como base para a criação do curso apontou que 97% dos professores brasileiros têm computador em casa, 73% usam suas máquinas para fazer download de livros e trabalhos e 72% pesquisam conteúdos audiovisuais para as aulas na internet.