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Zona do euro terá recessão em 2012

De acordo com as últimas estimativas da Comissão Europeia, o PIB do bloco deve registrar contração de 0,3% no primeiro semestre do ano

Por Da Redação
23 fev 2012, 07h33

A Comissão Europeia reduziu a previsão para o PIB da zona do euro para 2012 no seu novo relatório sobre as perspectivas para o bloco divulgado nesta quinta-feira, e apontou que a região deve registrar recessão em 2012. A comissão, braço executivo da União Europeia (UE), espera uma contração de 0,3% no primeiro trimestre deste ano, após uma interrupção da recuperação econômica no fim de 2011.

Se esse resultado se concretizar, o bloco entra em recessão, definida tecnicamente como dois trimestres seguidos de queda no PIB. Nos últimos três meses do ano passado a economia da zona do euro encolheu 0,3%, efeito do agravamento da crise financeira na região.

No acumulado de 2012, o PIB da zona do euro deve ter uma contração também de 0,3%, enquanto os países da União Europeia deverão ter o crescimento estagnado em relação a 2011. As previsões foram mais pessimistas que as anteriores, pois em novembro do ano passado, a Comissão previa que a economia da zona do euro cresceria 0,5% em 2012, enquanto a UE teria expansão de 0,6%.

Inflação em alta, mas riscos em queda – Dentro desse cenário, a inflação tem se mostrado mais persistente do que o previsto, devido aos altos preços no setor de energia, além de aumentos em impostos indiretos. A Comissão agora prevê uma inflação de 2,1% na zona do euro em 2012, e 2,3% na UE, ante as estimativas anteriores de 1,7% na zona do euro e 2,0% na região.

A Comissão Europeia afirma que a incerteza permanece alta e os riscos para as previsões são de queda. “Se uma agravação da crise da dívida soberana acabar gerando, em última instância, um choque de crédito (credit crunch) e um colapso na demanda doméstica, isso provavelmente provocaria uma profunda e prolongada recessão”, diz o relatório do órgão.

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Embora a percepção dos riscos soberanos tenha diminuído “um pouco” nos mercados financeiros, em relação a certos países, os spreads dos bônus permanecem em níveis elevados e as condições de crédito para o setor privado estão se tornando mais apertadas. “O sentimento econômico ainda está em níveis baixos, mas o estresse nos mercados financeiros está diminuindo”, diz no estudo o comissário de Assuntos Econômicos e Monetários da UE, Olli Rehn.

Recuperação no segundo semestre – A Comissão prevê que, após a recessão no início deste ano, uma retomada gradual na confiança de empresas e consumidores será observada no segundo semestre. O crescimento econômico deve ser maior em países como Letônia, Lituânia e Polônia, e a contração será mais acentuada na Grécia e em Portugal.

(Com Agência Estado)

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