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Zona do euro ainda é fonte de risco para economia, diz OCDE

A organização acredita que a região só sairá da situação econômica difícil em que se encontra em 2014

Por Da Redação
24 set 2013, 10h15

A zona do euro permanece “uma fonte considerável de risco” para a economia mundial, afirmou nesta terça-feira o economista-chefe da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Pier Carlo.

Carlo disse, em conferência em Lisboa (Portugal), que o crescimento econômico positivo na zona do euro deve retornar apenas em 2014, já que é esperada queda do Produto Interno Bruto (PIB) do bloco neste ano, apesar da recuperação em muitos países, incluindo Portugal.

Ele disse que, enquanto perseguem a consolidação fiscal estrutural em 2014, os países da zona do euro devem focar no combate às altas taxas de desemprego. Políticas de austeridade de governos europeus têm minado crescimento econômico e criação de empregos.

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Nesta terça-feira, o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, maior economia do bloco, sinalizou que o país não irá mudar o rumo de suas políticas para a zona do euro após os conservadores da chanceler Angela Merkel garantirem o melhor resultado eleitoral em mais de duas décadas, no domingo.

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Apesar da vitória na eleição, Merkel carece de uma maioria absoluta no Parlamento e deve formar uma “grande coalizão” com os Democratas Sociais da oposição, que defendem um foco maior em estimular o crescimento econômico. A esperança de alguns governos da zona do euro é que isso sinalize diminuição das medidas de austeridade para superar a crise da dívida.

Schaeuble, porém, um defensor dos cortes de gastos e aumentos de impostos, afirmou que políticas financeiras sensatas e reformas estruturais, e não déficits mais elevados, são a melhor maneira de conseguir crescimento econômico e aumento de empregos. “A Espanha é um bom exemplo disso, mas a Grécia também está no caminho certo”, afirmou ele.

(com agência Reuters)

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