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Zara abre loja em Nova York em busca de nova imagem

Um dos objetivos da marca é melhorar a sua imagem internacional

Por Da Redação
14 mar 2012, 08h28

Acusada de fazer negócios com confecções que usavam trabalho análogo ao escravo no Brasil, a marca de roupas espanhola Zara abrirá uma gigantesca loja nesta semana na Quinta Avenida, em Manhattan, considerado um dos endereços mais caros de Nova York.

O imóvel de 3,5 mil metros quadrados foi comprado no ano passado por US$ 324 milhões em uma das mais caras transações comerciais de Manhattan nas últimas décadas. O antigo dono era a NBA, que mantinha uma loja de produtos relacionados à liga de basquete dos EUA.

Antes, a Zara possuía uma loja de menor proporção na mesma região da Quinta Avenida, a cerca de cinco quarteirões do Central Park. Um dos objetivos da marca espanhola é usar a nova loja como a sua imagem internacional, da mesma forma que a da Apple Store, localizada na mesma área, é para a fabricante de iPhones e iPads, segundo Pablo Isla, presidente da Inditex, que é dona do conglomerado do qual a Zara faz parte.

De acordo com o presidente da Inditex, a Zara da Quinta Avenida faz parte de um novo conceito de loja. Será, segundo a explicação da empresa, uma série de butiques dentro de uma grande instalação. Telas serão espalhadas pelo espaço que será quase integralmente branco e preto.

A Zara pretende inovar com as formas de pagamento. Os clientes poderão adquirir roupas e pagar por telefone celular ou cartões de crédito sem passar por uma máquina – nos EUA, isso é ainda mais inovador do que no Brasil, já que no país máquinas portáteis de cartão de crédito são raridade.

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Além da facilidade nos pagamentos, a Zara quer transformar esta loja em modelo para várias outras, como as de Sydney, La Coruña e Lisboa. Mais do que vender produtos, a ideia é trabalhar a imagem da loja nos Estados Unidos, onde muitas compras de roupas entre os jovens são feitas pela internet.

Na Quinta Avenida, o foco será nos turistas. A área de Manhattan é próxima a muitos hotéis e atrações turísticas. Ao mesmo tempo, está distante de regiões mais relacionadas com a moda na cidade, como Soho e Chelsea. No ano passado, no Brasil, foi descoberto que algumas confecções fornecedoras da Zara usavam trabalho escravo, o que abalou a imagem da marca no país.

(Com Agência Estado)

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