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Venda do HSBC para o Bradesco deve sair em agosto

Segundo fontes, banco brasileiro teria feito uma oferta por toda a operação do HSBC no país, acima do patrimônio líquido de cerca de R$ 12 bilhões

Por Da Redação
21 jul 2015, 10h47

O Bradesco passou para a fase final da disputa pelo HSBC Brasil e negocia o ativo com exclusividade. Segundo fontes próximas às negociações, o banco teria feito oferta vinculante por toda a operação no país acima do patrimônio líquido do conglomerado, de cerca de 12 bilhões reais. O Goldman Sachs, que assessora a negociação, estipulou agosto como data final da venda.

Neste momento, executivos dos bancos negociam os detalhes da aquisição e a expectativa, conforme fontes, é de que o anúncio ocorra antes da divulgação de resultados do HSBC em Londres, dia 3 de agosto.

O Bradesco deve levar toda a operação do grupo no Brasil e não apenas o varejo. Ao avaliar a operação, chamou a atenção do banco a plataforma de atacado do HSBC no país, em especial o setor de corporate sales, que responde pela área de derivativos, câmbio etc. Toda a unidade gera receitas anuais de 1 bilhão de dólares.

O outro competidor, o Santander, teria ficado de fora da disputa por ter feito uma oferta apenas pelo segmento de varejo, uma vez que já possui a estrutura de corporate sales. Além disso, outro indício de que o Santander teria ficado de fora, conforme outra fonte, é o fato de o banco ter cobiçado executivos de atacado de outras instituições, incluindo os do HSBC. No fim, teria contratado Mário Leão, do Morgan Stanley.

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Favorito – Na prática, o Bradesco foi tido como o favorito para levar o HSBC Brasil desde o início do processo de venda do banco no país. Fontes de mercado dizem que, antes mesmo desse processo, já existia uma negociação bilateral com o HSBC.

Comprar o HSBC, com cerca de 168 bilhões de reais em ativos, segundo o Banco Central, significa para o Bradesco encostar em seu principal concorrente, o Itaú, em ativos, praticamente eliminando a distância erguida desde a fusão com o Unibanco. Se o comprasse, considerando dados do primeiro trimestre, ultrapassaria a cifra de 1,2 trilhão de reais, perto do 1,29 trilhão de reais do Itaú ao fim de março.

Procurados, o HSBC e o Goldman Sachs não se manifestaram. No Bradesco, ninguém foi encontrado para comentar o assunto. O Santander também preferiu não falar a respeito da disputa pelo HSBC.

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(Com Estadão Conteúdo)

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