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Venda de imóveis novos em São Paulo cai 30,4% em agosto

Resultado foi influenciado por consumidores mais reticentes com a economia e por incertezas geradas pelo processo eleitoral

Por Da Redação
3 out 2014, 15h16

As vendas de imóveis residenciais novos em São Paulo em agosto totalizaram 1.797 unidades, queda de 30,4% na comparação anual e alta de 144,2% na comparação mensal, informou nesta sexta-feira o sindicato do setor, Secovi-SP. O resultado anual foi afetado por consumidores mais receosos com a economia e pelas incertezas geradas pelo processo eleitoral. No acumulado do ano, houve queda de 48,8%.

“Está claro que a demanda existe. Os principais problemas estão relacionados ao poder aquisitivo e à insegurança dos compradores em assumir um compromisso de tão longo prazo, como a aquisição de um imóvel”, afirmou em comunicado o vice-presidente de incorporação e terrenos urbanos da entidade, Emílio Kallas. Apesar da expressiva recuperação entre julho e agosto, o Secovi-SP ainda considera as vendas do mês passado como “tímidas”. Mas o presidente do sindicato, Claudio Bernardes, não descartou a tendência de retomada até o final do ano.

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O valor geral de vendas (VGV) em agosto ficou em 984,2 milhões de reais, queda de 40,9% na comparação anual e alta de mais de 50% na comparação mensal. No acumulado do ano, o valor recuou 52,7%, para 6,68 bilhões de reais.

Já os lançamentos de imóveis residenciais em agosto também somaram 2.115 unidades, queda de 30,4% na comparação anual e alta de 117,4% na comparação mensal, mostraram dados da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) divulgados pelo Secovi-SP. No acumulado do ano, os lançamentos caíram 23, para 14.448 unidades.

“No ano passado, o mercado se comportou muito acima das expectativas, com o lançamento de 5.671 unidades e a venda de 6.361 unidades a mais do que em 2012. Este resultado prejudica eventuais comparações entre este ano e 2013”, disse em comunicado o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.

(Com agência Reuters)

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