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Venda de imóveis em SP tem pior junho em dez anos

Com Copa e incertezas sobre Plano Diretor, capital paulista registrou a venda de 1.072 unidades, queda de 72,3% ante junho de 2013, segundo Secovi-SP

Por Da Redação
20 ago 2014, 14h04

Em meio a sinais de desaquecimento, o mercado imobiliário da cidade de São Paulo registrou a venda de 1.072 unidades novas em junho, o pior resultado para este mês nos últimos dez anos, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). O número representa uma queda de 72,3% ante o mesmo mês de 2013 e de 48,5% sobre maio deste ano.

Já nos 38 municípios da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), houve crescimento no número de unidades comercializadas, para 2.303 imóveis, alta de 33,7% sobre junho de 2013 e de 83,9% na comparação com maio de 2014. “É possível que este movimento seja reflexo da adequação dos imóveis lançados ao perfil de público dessas cidades, com ênfase na oferta de 2 dormitórios, algo bem tradicional e que atende à demanda da classe média”, avalia, em nota, Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.

O sindicato reforça que a cidade de São Paulo se ressente das dificuldades para viabilização de novos empreendimentos, aliado ao período de discussão e aprovação do novo Plano Diretor Estratégico (PDE). “Sem contar que a capital praticamente parou para receber os turistas que vieram prestigiar as partidas da Copa do Mundo, além de outros fatores, como o desaquecimento econômico e a antecipação do período de férias”, acrescenta Petrucci.

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No acumulado do primeiro semestre, as vendas na capital paulista totalizaram 9.054 unidades, queda de 48,3% sobre as 17.500 unidades acumuladas de janeiro a junho de 2013. A capital foi responsável por 53,5% das vendas da RMSP, apesar do aumento de participação das demais cidades no mês de junho. No mesmo período, as incorporadoras lançaram 11.360 unidades na cidade de São Paulo, recuo de 18,8% em relação às 13.983 unidades inauguradas nos seis primeiros meses de 2013.

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De acordo com o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes, a projeção para o fim do ano é de vendas de cerca de 24 mil unidades e de lançamentos em torno de 26 mil unidades na capital paulista. “Vale ressaltar que o mercado tradicionalmente apresenta melhor desempenho no segundo semestre”, pondera Bernardes.

O vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP, Emilio Kallas, lembra ainda, em relação aos lançamentos, que a expectativa com a aprovação do PDE pode ter influenciado as decisões dos empresários. “É possível que agora, ao ter conhecimento das novas regras, os projetos voltem a ser protocolados. Porém, é certo que haverá um período de adaptação.”

(Com Estadão Conteúdo)

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