As seis empresas do grupo EBX, de Eike Batista, que estão listadas na Bolsa de Valores somaram perdas de 16,6 bilhões de reais em valor de mercado em 2013, até o fechamento do pregão de quarta-feira. Trata-se de uma queda de 58,3% em apenas seis meses – em 31 de dezembro do ano passado, as companhias eram avaliadas em 28,5 bilhões de reais, segundo um levantamento da Economatica.

Das empresas X que patinam na bolsa, a OGX é a que causa maior preocupação aos investidores. O papel da petrolífera de Eike chegou a ser cotado abaixo de 1 real nesta quinta-feira, depois de sucessivas quedas ao longo da semana. Apenas em 2013, a OGX perdeu 76% em valor de mercado, o que corresponde a nada menos que 10,8 bilhões de reais.

As demais empresas do grupo também enfrentam situação parecida. No acumulado do ano, até 12 de junho, a mineradora MMX perde 67%, a MPX Energia, 21%, a LLX Logística, 48%, e a OSX, do setor naval, acumula queda de 77,7%. A única empresa a ter desempenho positivo este ano é a CCX, de exploração de carvão, que acumula alta de 19,5% na BM&FBovespa.

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Como a fortuna de Eike é calculada com base nas ações que possui em suas empresas, as perdas recentes fizeram o bilionário sair da lista dos 200 mais ricos do mundo, segundo a Bloomberg. Hoje, seu patrimônio é avaliado em 6,1 bilhões de dólares, ante 10,6 bilhões de dólares em março deste ano. No início de 2012, a fortuna de Eike alcançou 34,5 bilhões de dólares.

Glória – Além da sangria no mercado de capitais, o bilionário cogita a venda de seu hotel no Rio de Janeiro – o lendário Hotel Glória, na Marina da Glória. A informação foi publicada pelo jornal ‘Valor Econômico’, mas não foi confirmada pela empresa. Em 2008, Eike adquiriu o imóvel por 80 milhões de reais.