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Térmicas para ajudar o Nordeste terão custo de R$ 200 mi por mês

Custo deverá ser bancado por todos os consumidores do sistema, e não só da regão, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico

Por Da Redação
12 set 2013, 16h47

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, afirmou que o acionamento de cerca de 1,1 mil MW de energia térmica na semana passada para ajudar o Nordeste terá um custo de 200 milhões de reais por mês aos consumidores. “Esse custo deverá ser bancado por todos os consumidores do sistema, e não só do Nordeste”, disse o executivo, em evento no Rio.

Na semana passada, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) aprovou o religamento de 1,1 mil MW entre térmicas a óleo e a gás. A decisão foi tomada após o apagão que atingiu todo o Nordeste no fim de agosto por falha no sistema de transmissão, em função de uma queimada que teria provocado o desligamento de duas linhas de transmissão no Piauí. “A tendência é que o CMSE não desligue as térmicas em setembro”, afirmou o diretor-geral do ONS.

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Segundo Chipp, as usinas deverão permanecer ligadas enquanto persistir o foco de calor que poderia provocar novas ocorrências desse tipo. “Agosto e setembro são os meses com maior intensidade de queimada no Nordeste. Enquanto houver foco de calor que possa repetir um evento dessa natureza, vamos propor que se opere com esse nível de contingência”, argumentou. A manutenção dessas térmicas em outubro será avaliada com base nos dados climáticos.

O governo federal vem recorrendo ao uso das termelétricas ao longo de 2013 para garantir o fornecimento de energia, em função do fraco volume de chuvas no fim de 2012 que reduziu significativamente o nível dos reservatórios das hidrelétricas no começo de 2013.

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Madeira – Chipp informou também que a primeira linha de transmissão do Rio Madeira (RO) entrará em operação comercial em novembro deste ano. Os testes serão realizados a partir de outubro. O projeto é tocado pela IEMadeira, concessionária controlada pela Cteep e pela Eletrobras.

Segundo Chipp, a intenção do ONS é de que todo o programa de manutenção seja realizado ainda este mês, “para que, em outubro, tenhamos o número de unidades geradoras em quantidade suficiente para fazer todos os testes da linha em carga”. Concluído estes testes, a linha de transmissão, que liga o Estado de Rondônia a São Paulo, teria condições de entrar em operação em novembro.

Essa linha de transmissão permitirá escoar a energia produzida pelas usinas do Rio Madeira, Jirau e Santo Antônio, que juntas somam quase 7 mil MW de capacidade instalada e já possuem algumas de suas turbinas em operação. O projeto da linha, no entanto, está atrasado há mais de um ano, uma vez que o contrato de concessão previa o início da operação no início de 2012.

(Com Estadão Conteúdo)

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