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Unimed Paulistana terá que transferir pacientes para outras operadoras

Segundo a ANS, medida foi tomada para garantir a assistência aos consumidores, diante de "anormalidades assistenciais e administrativas graves"

Por Da Redação
2 set 2015, 16h04

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou nesta quarta-feira, que a Unimed Paulistana terá um prazo de trinta dias para transferir toda a sua carteira de beneficiários para outras operadoras de saúde. Publicada como decreto no Diário Oficial da União, a medida, de acordo com a agência, teve como motivação problemas econômico-financeiros e “anormalidades assistenciais e administrativas graves”. A ANS informou que, desde 2009, tem acompanhado a situação da operadora por meio do monitoramento do quadro realizado por agentes nomeados pela agência.

“Como a operadora não conseguiu sanear os problemas, a ANS determinou que a Unimed Paulistana deve negociar a transferência da totalidade de sua carteira de beneficiários no prazo de trinta dias corridos após o recebimento da intimação. A interessada deverá possuir situação econômico-financeira adequada e manter as condições dos contratos sem prejuízos aos consumidores”, diz a agência.

A ANS informou que a Unimed Paulistana terá de garantir a assistência de seus 744.000 beneficiários até a completa transição para outra operadora de saúde. Se a transferência não ocorrer dentro do prazo, a agência vai realizar uma oferta pública para que planos interessados apresentem propostas de contrato para os clientes da Unimed Paulistana.

A Unimed Paulistana informou que “já está comunicando clientes, corretoras e cooperativas sobre a decisão da ANS e informando que o atendimento à carteira em vigor continua normalizado”. A operadora informou ainda que, durante o prazo estabelecido pela ANS, a comercialização de novos planos ou produtos está suspensa. “Ressaltamos que o Sistema Unimed – considerado a maior rede de assistência médica do Brasil, composta por 351 cooperativas, 110.000 médicos e 113 hospitais – está trabalhando ativamente para dar completo apoio ao atendimento dos mais de 740.000 clientes da Unimed Paulistana, dentro das normas estabelecidas pela ANS.”

Efeito dominó – A advogada Renata Vilhena Silva, especializada em direito à saúde, diz que a situação já era insustentável. Em nota, Renata destaca que a decisão da ANS causará um efeito dominó e abalará as estruturas do sistema nacional Unimed. Segundo a especialista, o motivo é simples: muitos usuários que possuem planos de outras cooperativas da Unimed utilizam o sistema de intercâmbio para realizar consultas, tratamentos e cirurgias cobertos pela Unimed Paulistana no Estado São Paulo, que é o maior polo de medicina do país.

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(Com Estadão Conteúdo)

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