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Um país ‘livre’ de dinheiro? Na Suécia, isso pode estar próximo

Segundo estudo publicado nesta semana, avanço dos meios digitais de pagamento fez cair quase 25% o volume de coroas suecas em circulação desde 2009

Por Da Redação
16 out 2015, 15h11

O avanço dos sistemas de pagamento digital, como os utilizados em telefones celulares, tem feito cair rapidamente o volume de cédulas e moedas em circulação na economia sueca. Isso pode fazer com que, em alguns anos, a Suécia seja o primeiro país “livre” de dinheiro, segundo estudo publicado nesta quarta-feira pelo KTH Real Instituto de Tecnologia de Estocolmo.

O uso de cartões de crédito mesmo para pequenas despesas, como no transporte público ou em bancas de revistas, é um hábito que faz parte do cotidiano de muitos suecos. Esse fator, somado aos pagamentos por meio de tablets e celulares, explica a queda de 25% do volume de coroas suecas entre 2009 e 2014. O país tem hoje menos de 80 bilhões de coroas suecas (37 bilhões de reais) em circulação. Em 2009, eram 106 bilhões (49 bilhões de reais) – e estima-se que de 40% a 60% do total não esteja de fato trocando de mãos, mas estocado em bancos ou simplesmente parado nas casas das pessoas.

“Dinheiro vivo ainda é um importante meio de pagamento em muitos países, mas isso já não se aplica à Suécia”, diz no estudo Niklas Arvidsson, pesquisador do KTH Real Instituto de Tecnologia de Estocolmo. “Nosso uso de dinheiro físico é pequeno, e está caindo rapidamente.”

Os aplicativos de pagamento virtual contribuem para a diminuição do volume de dinheiro nas ruas. O Swish, por exemplo, aplicativo que surgiu da colaboração entre bancos suecos e dinamarqueses, permite transações financeiras entre pessoas em tempo real. A iniciativa tem o suporte do sistema de pagamentos Bankgiro e o Riksbanken, o banco central sueco.

No estudo, o pesquisador faz a ressalva de que, caso o país algum dia migre totalmente para o uso de dinheiro virtual, será preciso assegurar que todos tenham acesso a essa tecnologia. Idosos que moram em áreas rurais, por exemplo, podem ter pouco ou nenhum contato com celulares ou computadores. Também é o caso de moradores de rua e imigrantes que estão sem documentos – que, sem acesso a cédulas e moedas, ficariam ainda mais dependentes do Estado para poder sobreviver.

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(Da redação)

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