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Torcidas de Flamengo e Vasco marcam briga pela internet e polícia do Rio entra em alerta

Esquema de segurança para o jogo de domingo, no Engenhão, inclui separação de composições de trem da Supervia e reforço ao redor do estádio

Por Leo Pinheiro
22 out 2010, 17h18

Em reunião nesta sexta-feira ficou acertado que as torcidas serão obrigadas a se deslocarem para o estádio João Havelange, o Engenhão, em meios de transporte diferentes. Os torcedores cruzmaltinos, em menor quantidade, de ônibus, e a torcida do Flamengo, mais numerosa, de trem

A partida entre Flamengo e Vasco pelo Campeonato Brasileiro, no próximo domingo, no Engenhão, tornou-se motivo de preocupação para a polícia do Rio. Mensagens em sites de relacionamento, com “agendamento” de pancadaria entre grupos de torcedores rivais, levou o comando da Polícia Militar do Rio a adotar medidas preventivas e restrições ao deslocamento dos grupos rumo ao estádio, na zona norte do Rio.

Em uma reunião nesta sexta-feira ficou acertado que as torcidas serão escoltadas por soldados da PM desde duas horas e meia antes da partida e serão obrigadas a se deslocarem para o estádio João Havelange, o Engenhão, em meios de transporte diferentes. Os torcedores cruzmaltinos, em menor quantidade, de ônibus, e a torcida do Flamengo, mais numerosa, de trem.

Além de evitar o encontro entre torcedores dos dois clubes, a PM e a Supervia, que administra os trens urbanos do Rio, têm ainda que separar facções rivais de torcedores rubro-negros. O planejamento inclui a reserva de seis composições de trem para a torcida Raça Rubro-Negra e quatro para a Torcida Jovem Fla.

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O comandante do Grupamento Especial de Policiamento nos Estádios (Gepe), major Marcelo Malheiros, explica como será o trabalho no dia do jogo. “Informamos à Supervia os horários em que cada grupo embarcou e, se necessário, nos comunicamos com os operadores para pararem os trens, para evitar que grupos rivais se encontrem”, diz Malheiros. Segundo ele, a previsão da PM é de que 35 mil pessoas compareçam ao Engenhão no domingo.

Para controlar o elevado público, foram destacados 350 policiais de seu grupamento. Esses policiais acompanharão os torcedores dos dois times de sete pontos do Estado – Nova Iguaçu e Duque de Caxias (Baixada Fluminense), Icaraí (Niterói), São Gonçalo (Região Metropolitana) e Irajá, Tijuca e Central do Brasil, bairros do Rio.

Apesar de a internet fornecer pistas importantes sobre a ação de bandidos dentro das torcidas, como explica Malheiros, a rede também é usada para despistar e dificultar o trabalho da polícia. “Com apoio da Delegacia de Crimes na Internet da Polícia Civil nós estamos identificando os focos de confusão antes que eles aconteçam. Mas eles também tentam usar uma espécie de contra-informação, marcando falsos encontros de briga”, explica o major.

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