Tombini será o representante do Brasil no FMI após deixar o BC

Presidente do Banco Central comanda nesta quarta sua última reunião do Copom

Por Da Redação
8 jun 2016, 19h41

O presidente do Banco Central Alexandre Tombini (Sérgio Lima/Folhapress/VEJA/VEJA)

Após deixar o comando do Banco Central, Alexandre Tombini será o representante do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI), segundo o atual ocupante do cargo, Otaviano Canuto. No FMI desde maio do ano passado, Canuto informou o destino de Tombini nesta quarta-feira ao sair de reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Canuto afirmou que será deslocado para o cargo de diretor-executivo do Brasil no Banco Mundial (Bird), órgão internacional que financia projetos em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Já o atual representante do país no Bird, Antônio Henrique Silveira, irá para o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Nesta quarta-feira, Tombini comanda sua última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) antes de ser substituído por Ilan Goldfajn, cuja nomeação para presidir o BC foi aprovada nesta terça-feira pelo Senado. O Copom define os juros básicos da economia, atualmente em 14,25% ao ano.

Segundo Canuto, as trocas ocorrerão até o começo de agosto. A assessoria do BC informou que o órgão não se manifestaria sobre a mudança.

(Com Agência Brasil)