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Tombini reconhece que inflação resiste em cair

Presidente do BC muda discurso e reconhece dificuldade em controlar inflação

Por Da Redação
10 jan 2013, 11h18

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, admitiu nesta quinta-feira que, no curto prazo, a inflação mostra resistência em cair. O discurso é diferente do que o que vinha sendo adotado anteriormente, de que o indicador deveria se aproximar do centro da meta de 4,5%. Contudo, Tombini defendeu que as perspectivas são de que o IPCA caia no decorrer do ano.

Tombini fez a declaração após a divulgação de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou 2012 com alta acumulada de 5,84% número acima do centro da meta, mas dentro do intervalo de 2 pontos porcentuais para mais ou menos tolerados pelo BC. “No curto prazo, a inflação mostra resistência, mas as perspectivas indicam retomada da tendência declinante ao longo de 2013”, disse Tombini em comunicado sem citar, no entanto, que a inflação caminhará para o centro da meta neste ano.

Em outras ocasiões, o presidente do BC havia defendido que a inflação convergiria para algo próximo de 4,5% ao longo de 2013. Ao lembrar que houve recuo da inflação em relação ao que se observou em 2011, Tombini destacou as pressões decorrentes das commodities agrícolas. “Na segunda metade de 2012, observaram-se pressões de preço decorrentes de choques desfavoráveis no segmento de commodities agrícolas, dentre outros fatores”, disse ele no comunicado.

O objetivo de inflação em 2012 foi alcançado pelo nono ano seguido, mas há três que o IPCA fica acima do centro da meta. Em 2011, o índice fechou exatamente no teto de 6,5%, enquanto que em 2010, em 5,91%. Para 2013, o mercado calcula que o IPCA terá alta de 5,49%, segundo pesquisa do Focus do próprio BC da última semana.

(Com Reuters)

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