Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Tombini prevê expansão de investimentos no 1º trimestre

Para ele, economia brasileira está 'experimentando' uma recuperação gradual da atividade, que deve se intensificar em 2013

Por Da Redação
2 abr 2013, 12h25

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini (BC), destacou nesta terça-feira, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que os investimentos registram tendência de expansão no primeiro trimestre deste ano. “Neste item importante da economia, o crescimento apareceu no quarto trimestre 2012 e os indicadores antecedentes apontam para expansão do investimento da economia no primeiro trimestre deste ano”, disse. Tombini ainda afirmou que o BC usará instrumentos de política monetária para atacar a inflação quando e se achar necessário.

Quanto à economia brasileira, ele avaliou que o país está ‘experimentando’ uma recuperação gradual da atividade. “O processo ocorre de forma gradual e a perspectiva é que se intensifique ao longo de 2013”, previu. Ele disse ainda que a autoridade monetária está acompanhando a evolução do cenário macroeconômico para avaliar a necessidade de adotar outras medidas.

De acordo com ele, há sinais consistentes de recuperação da indústria, com indicadores sugerindo crescimento no primeiro trimestre, mesmo após a queda de 2,5% da produção em fevereiro ante janeiro divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Sobre a inflação, o presidente do BC disse que, em “boa parte” de sua apresentação na CAE, iria apresentar a evolução nos últimos tempos e as perspectivas para os próximos meses dessa variável. “Temos falado que a inflação tem mostrando certa resistência ao longo dos últimos meses”, adiantou.

Leia mais:

Investimentos no Brasil deve chegar a R$ 4 tri até 2016, diz BNDES

“Há um movimento de recuperação de decisões de investimentos”, diz Coutinho

Setor externo – No início de sua fala, Tombini disse, porém, que a perspectiva para o cenário externo continua sendo caracterizado por expectativa de baixo crescimento econômico ao longo dos próximos anos. “Episódios recentes demonstram fragilidades no campo financeiro, como o episódio do Chipre. Mas, de certa forma, relembro a todos, que incertezas permanecem sobre a economia internacional”, disse.

Para ele, a zona do euro ainda está com concentração de desemprego, a China está estabilizando sua taxa de crescimento em níveis ainda significativos e os Estados Unidos (EUA) demonstram expansão mais promissora, onde há sinais de recuperação, citando vendas, mercado imobiliário e mercado de trabalho. “O mercado de trabalho, nos Estados Unidos, já apresenta queda do nível de desemprego, enquanto na economia da zona do euro o desemprego é crescente. O dado de fevereiro que saiu hoje mostra certa estabilidade”, pontuou.

Continua após a publicidade

Em fevereiro, o número de pessoas desempregadas nos 17 países que adotam o euro como moeda chegou a 19,071 milhões, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pela agência oficial de estatísticas Eurostat. Trata-se do mais alto número de desempregados desde o início da série, em 1995. No segundo mês do ano, o total de pessoas sem emprego sofreu um acréscimo de 33.000 trabalhadores, o que manteve a taxa de desemprego estável na comparação com a taxa revisada para cima de janeiro, em 12% – também um recorde.

Para as economias emergentes, o ritmo de atividade tem se intensificado, conforme o presidente do BC. Esse movimento, segundo ele, é amparado principalmente pelo mercado doméstico, dado que o crescimento do mercado global ainda é modesto.

Leia ainda: Contração da indústria da eurozona se aprofunda em março

Investimentos nos Brics triplicaram para US$ 263 bi em 10 anos

Continua após a publicidade

(com agência Reuters e Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.