Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Tombini discursará em Jackson Hole — principal evento de política econômica do mundo

Tema do encontro que reúne presidentes de bancos centrais será o mercado de trabalho de norte-americano; entre os principais nomes estão Janet Yellen e Mario Draghi

Por Marília Carrera
20 ago 2014, 08h55

Começa nesta quinta-feira, na cidade de Jackson Hole, no estado norte-americano de Wyoming, o principal evento econômico dos Estados Unidos, o Simpósio Anual de Política Econômica – onde se reúnem os principais presidentes de bancos centrais do mundo. Pela primeira vez, participará da cúpula o presidente do BC brasileiro, Alexandre Tombini, que havia planejado sua ida em 2013, mas teve de cancelar devido à crise cambial que fez o dólar disparar para quase 2,50 reais. Entre os principais participantes estarão a chefe do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Janet Yellen, e o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi.

O tema do encontro deste ano será o mercado de trabalho – que, apesar de ter melhorado em 2014, continua sendo o principal entrave para a recuperação da economia americana. Dados de emprego influenciam, sobretudo, as decisões de política monetária do Fed. Foi justamente a melhora sutil no emprego que fez a autoridade monetária reduzir seu programa de estímulos à economia a partir do final de 2013. Por meio da compra de títulos de empresas privadas, em especial bancos, o Fed injetou 85 bilhões de dólares ao mês na economia, com o objetivo de estimular o consumo. Após a redução paulatina, em julho deste ano, as compras eram de apenas 25 bilhões de dólares – e tendem a terminar em outubro.

Leia também:

Inflação nos EUA sobe 0,1% em julho ante junho

Produção industrial dos EUA sobe 0,4% em julho

Continua após a publicidade

Economia dos EUA se recupera e cresce 4% no 2º tri

A grande interrogação do evento poderá ser elucidada por Yellen: o período exato em que os juros da economia americana começarão a subir. Desde o final de 2008, o Fed mantém sua taxa básica de juros próxima de zero para estimular o consumo e, por consequência, o crescimento. O mercado espera que, tão logo os estímulos sejam completamente retirados da economia, o Fed volte a subir os juros – que balizam justamente os rendimentos dos títulos do Tesouro americano, considerados os investimentos mais seguros do mundo. Na expectativa do fim dos estímulos, as taxas futuras já começaram a subir. Mas o Fed ainda não sinalizou quando poderá voltar a subir os juros. Para isso, todos os governadores e membros do Comitê de Política Monetária (Fomc, na sigla em inglês) precisam chegar a um consenso sobre a recuperação econômica.

Dados do Departamento do Trabalho mostram que foram criadas 209 mil vagas em julho ante 298 mil vagas em junho. Já a taxa de desemprego aumentou em 0,1 ponto porcentual, de 6,1% em junho para 6,2% em julho.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.