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Tentativa da Justiça dos EUA de solucionar crise entre Argentina e credores não avança

Segundo o mediador Daniel Pollack, Argentina continua se negando a conversar diretamente com credores

Por Da Redação
24 jul 2014, 20h17

Daniel Pollack, o mediador escolhido pela Justiça dos Estados Unidos para tentar solucionar a disputa entre a Argentina e os credores que não participaram da reestruturação da dívida do país, disse nesta quinta-feira que se reuniu separadamente com os dois lados, mas as questões que distanciam as partes seguem sem solução e que resta pouco tempo para superar o impasse. Tais credores são os chamados fundos abutres, que ganharam na Suprema Corte uma ação que prevê o pagamento de 1,3 bilhão de dólares por parte do governo argentino.

“Depois de falar com os dois lados, separadamente, propus e apelei por conversas diretas, face a face, entre as partes. Os representantes dos detentores de bônus foram favoráveis a conversas diretas; os representantes da Argentina declinaram”, disse Pollack, em um comunicado. “As questões separando as partes permanecem sem solução neste momento”. Em entrevista ao site de VEJA, o gestor do fundo NML, Jay Newman, afirmou que vem tentando negociar com a Argentina há quase dez anos, sem sucesso.

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A Argentina tem até 30 de julho para chegar a um acordo com os credores que não participaram da reestruturação. Caso contrário, pelos termos da decisão da Justiça americana, o país ficará impedido de pagar também aqueles que aceitaram a reestruturação da dívida e entrará em default.

Embora a Argentina tenha desembolsado em junho 1,031 bilhão de dólares para pagar aos credores que aceitaram a reestruturação, grande parte do dinheiro ficou congelado nos bancos por recomendação do juiz americano Thomas Griesa, que defende o pagamento simultâneo aos dois tipos de credores do país.

(Com Reuters)

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