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Temor sobre racionamento derruba bolsa e impulsiona dólar

Com apagão, ações do setor elétrico despencaram na BMF&Bovespa e motivaram queda de 2,57% do principal índice. No mercado de câmbio, dólar subiu 1,33%

Por Da Redação
19 jan 2015, 18h16

Receios sobre o fornecimento de energia elétrica do país afetaram o humor do mercado financeiro brasileiro nesta segunda-feira. As ações do setor elétrico despencaram e levaram a um movimento generalizado de vendas, ajudado pelo giro mais fraco por causa do feriado nos Estados Unidos. Apenas duas ações terminaram no azul hoje. Com isso, o Ibovespa, principal índice, terminou a segunda-feira em baixa de 2,57%, aos 47.758 pontos. Na mínima, marcou 47.503 pontos (-3,09%) e, na máxima, ficou em 49.009 pontos (-0,02%).

A piora do desemepenho da bolsa ocorreu por causa das notícias de falta de energia em pelo menos oito Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e no Distrito Federal. “É o medo de apagão”, resumiu Luiz Roberto Monteiro, assessor de investimentos da Renascença DTVM.

O motivo da queda de energia foi uma orientação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Segundo o órgão, a redução na frequência elétrica foi provocada por “restrições na transferência de energia das Regiões Norte e Nordeste para o Sudeste, aliadas à elevação da demanda no horário de pico”. A decisão da ONS ocorre em meio à pior crise hídrica na Região Sudeste. O Sistema Cantareira, por exemplo, opera com 5,8% da capacidade, ante 5,9% no dia anterior.

As ações ordinárias (ON, com direito a voto) da CPFL caíram 7,30% e foi a segunda maior perda do Ibovespa hoje. A lista tinha outras elétricas: Light ON (-6,59%), os papéis preferenciais (PN, sem direito a voto) da Cemig (-6,38%), Tractebel ON (-6,31%). Copel PNB recuou 5,99%, Cesp PNB, 4,71%, Eletrobras ON, 3,92%, Eletrobras PNB, 4,26%, Energias do Brasil ON, 5,85%.

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As duas únicas ações que fecharam no azul foram Oi PN (+0,81%) e Fibria ON (+0,03%).

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Dólar – Em meio aos receios de que possa haver racionamento de energia, os investidores correram para a segurança do dólar. No fim da sessão, terminou em alta de 1,33%, a 2,656 reais na venda. “O mercado fica com medo de racionamento e corre para o dólar”, afirmou João Paulo de Gracia Corrêa, gerente de câmbio da Correparti Corretora.

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(Com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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