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Temer já avisou Bendine sobre saída da Petrobras

Presidente da República em exercício já informou dirigente da estatal que trocará o comando da empresa; nomeação para bancos públicos continua indefinida

Por Da Redação
18 Maio 2016, 15h47

O presidente em exercício, Michel Temer, já conversou com o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, e o informou de que trocará o comando da estatal. Na conversa, Temer disse ao executivo que um novo presidente será escolhido em breve, e pediu que Bendine se encarregue da transição.

O nome mais forte para assumir a petroleira é o de Pedro Parente, ex-ministro da Casa Civil e do Planejamento no governo Fernando Henrique. Na terça-feira, porém, Parente afirmou, em Nova York, não ter recebido nenhum convite até agora, e também que não poderia dizer qual seria sua resposta caso recebesse o convite formal.

Parente participou do jantar em homenagem ao ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga, que recebeu o prêmio de “Pessoa do Ano” da Câmara de Comércio Brasil/EUA. Ex-presidente do Banco do Brasil, Bendine assumiu a Petrobras em fevereiro do ano passado.

Banco do Brasil – No caso dos bancos públicos, o adiamento do anúncio dos novos dirigentes se deve à falta de nome para a presidência do Banco do Brasil. Os aliados do presidente em exercício, Michel Temer, defendiam a permanência do atual dirigente, Alexandre Abreu, mesmo que temporariamente. Mas, nesta semana, passaram a cogitar o nome do atual presidente da Infraero, Gustavo do Vale, como indicação do PMDB.

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A recepção ao nome dele, afirmam alguns integrantes do governo, não foi das melhores. Na terça-feira, 17, as ações do BB caíram 4,83%. Também na terça, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o anúncio dos presidentes, sem data para acontecer, não significa que trocará o comando de todos os bancos. “Mudanças podem ocorrer nos próximos dias, semanas ou meses.”

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Caixa – Em relação à Caixa, o nome dado como certo é do ex-ministro Gilberto Occhi, que é funcionário de carreira do banco. No entanto, fontes da área econômica afirmaram que o acordo com o PP, responsável pela indicação, não estava 100% fechado. O presidente do partido, Ciro Nogueira (PP-PI), rebateu.”Tanto Temer como Meirelles ficaram felizes e aprovaram o nome de Occhi” disse.

Occhi já esteve com alguns vice-presidentes da Caixa e analisa a situação atual do banco, com preocupação em relação à inadimplência, que fechou o primeiro trimestre em 3,51% – a estimativa é que suba a 3,86% até o fim do ano. Ele defendeu a “privatização”gradual de três áreas do banco: seguros, loterias e cartões.

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(Com Estadão Conteúdo)

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