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TelexFree pede na Justiça direito de resposta à Rede Globo

Reportagem do programa 'Mais Você", apresentado por Ana Maria Braga, mostra casos de pirâmide no Brasil e questiona se divulgadores das empresas são "bandidos"

Por Da Redação
19 set 2013, 16h48

A TelexFree, empresa acusada de formação de pirâmide financeira, entrou com uma ação na Justiça contra a Rede Globo afirmando que a apresentadora Ana Maria Braga divulgou informações “caluniosas” sobre a empresa. Investigada pelo Ministério Público, a TelexFree teve seus bens bloqueados no mês de junho e, desde então, tenta conseguir nos tribunais a liberação do dinheiro.

Na última terça-feira, o programa “Mais Você”, transmitido pela Rede Globo e apresentado por Ana Maria, veiculou uma matéria sobre pirâmides financeiras, citando empresas como TelexFree e BBom. Em um determinado momento, a apresentadora questiona se os divulgadores são “bandidos”.

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Após a reportagem, a TelexFree publicou em sua página do Facebook um comunicado sobre a matéria, acusando-a de ser “caluniosa, injuriosa e difamatória”. Alegaram também que tomariam “medidas jurídicas cabíveis, exigindo o direito de resposta cumulado com o pedido de danos morais”.

Pouco tempo depois, a companhia publicou um outro comunicado informando que havia entrado com uma notificação judicial na 11ª Vara Cível da Comarca de Vitória (ES), onde se localiza sua sede, pedindo direito de resposta. Se acatado pelo juiz, ele deverá ser feito no mesmo programa. O pedido pode ser julgado a qualquer momento, pois foi classificado como urgente. A petição foi assinada pelo advogado Wilson Furtado Roberto, responsável por defender a empresa.

Leia ainda: Justiça determina que Telexfree assine carteira de trabalho de divulgador

Pirâmide – O crime de pirâmide financeira se confunde, muitas vezes, com o modelo de marketing multinível, pois ambos trabalham com o conceito de agregar associados à rede de vendas. A diferença entre eles é que no segundo, legal, a remuneração dos associados e vendedores é atrelada ao volume de vendas e não ao número de associados angariados. O modelo de pirâmide é insustentável no longo prazo porque a base de potenciais associados fica, com o tempo, mais estreita – e a receita da companhia com a venda dos produtos não consegue ser suficiente para remunerar as comissões de todos os associados.

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No caso da TelexFree, era comercializado um sistema de telefonia via internet considerado clandestino pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Já a BBom, a inserção de novos integrantes na rede era feita sob a alegação de que eles seriam parceiros em um comércio de rastreadores, que, segundo a investigação, era de fachada. Os bens das duas empresas foram bloqueados pela Justiça e elas estão impedidas de atuar.

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