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TelexFree nega ter desviado R$ 100 mi após bloqueio de bens

De acordo com Ministério Público do Acre, firmas que receberam dinheiro estão ligadas à TelexFree

Por Naiara Infante Bertão
26 jul 2013, 20h35

A TelexFree negou ter desviado ilegalmente aproximadamente 100 milhões de reais logo após o bloqueio de seus bens pela Justiça do Acre, em 18 de junho. A afirmação consta na Ação Civil Pública do Ministério Público do Estado do Acre contra a empresa e seus fundadores – documento ao qual o site de VEJA teve acesso.

“Após a decisão interlocutória, ainda foram desviados mais de 100 milhões de reais para duas contas não pertencentes à TelexFree, pois têm como titulares a Worldxchange (dois depósitos nos valores de 41,78 milhões de reais e 9,9 milhões de reais) e a Simternet (um depósito no valor de 49,98 milhões de reais), quantia total essa que somente foi recuperada por força da agilidade do Juízo”, diz o documento.

As duas empresas de telecomunicação que receberam o dinheiro são ligadas à TelexFree. No caso da Simternet, cujo nome fantasia é Voxbras, provedora de telefonia, internet e TV a cabo, consta que ela pertence ao grupo TelexFree.

Site da Voxbras do Grupo TelexFree
Site da Voxbras do Grupo TelexFree (VEJA)

Já a Worldxhange Intermediação de Negócios, cujo nome fantasia é Disk à Vontade, tem como sócio e presidente Carlos Wanzeler, também sócio da TelexFree. Wanzeler aparece como presidente da Disk à Vontade em vídeo de evento em 2009, que também mostra uma entrevista de Carlos Costa, hoje diretor comercial da TelexFree, identificado nas imagens como líder nacional de marketing da própria Disk à Vontade.

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Procurada, a TelexFree respondeu por meio de seu advogado, Wilson Furtado Roberto, que “a empresa não desviou nenhum recurso”. “Os 100 milhões eram para custos para manutenção dos serviços de Voip”, afirmou.

Por determinação da Justiça do Acre, a TelexFree teve aproximadamente 600 milhões de reais em bens bloqueados e foi impedida de realizar pagamentos ou incluir novas pessoas em sua rede até que se finalizem as investigações. A empresa já entrou com dois recursos pedindo o desbloqueio. Um já foi negado. No caso do segundo, o Ministério Público do Acre ainda está preparando a resposta.

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