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Taxa de desemprego nos EUA recua para 8,1% em agosto

Criação de postos de trabalho, no entanto, decepcionou. Com apenas 96 mil vagas, dado veio bem abaixo das expectativas de mercado

Por Da Redação
7 set 2012, 11h05

A taxa de desemprego nos Estados Unidos, divulgada nesta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho do país, fechou agosto em 8,1%, com recuo de 0,2 ponto porcentual perante o mês anterior. Este resultado é o mesmo que o resgistrado em abril, quando o índice atingiu o nível mais baixo dos últimos três anos. O resultado veio abaixo da previsão de economistas, que esperavam que o número seria o mesmo de julho, de 8,3%. O indicador é obtido por pesquisa realizada junto às famílias norte-americanas e é separado do levantamento sobre a criação de postos de trabalho (payroll).

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Os números do payroll – relatório oficial de emprego dos EUA – mostram que a economia americana criou 96 mil empregos em agosto. O dado decepcionou, pois ficou abaixo da alta de 125 mil vagas esperada pelos economistas.

As estatísticas referentes a julho, por sua vez, foram revisadas em baixa para mostrar a criação de 141 mil postos de trabalho, ante os 162 mil reportados anteriormente. Os dados de junho também foram revistos para mostrar um crescimento menor de 45 mil empregos, ante estimativa anterior de 64 mil postos.

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Republicanos e Democratas devem aproveitar os números desta sexta-feira como munição para o debate eleitoral, que tem dado forte destaque à economia, haja vista o mau desempenho da atividade nos últimos meses. O país criou empregos a cada mês desde setembro de 2010, mas o ritmo mostra-se desigual e a recuperação, morna. O crescimento do emprego foi, em média, de 139 mil por mês até agora neste ano, em comparação aos 153 mil de 2011.

Mau sinal – A criação de postos de trabalho tem sido mostrado insuficiente para absorver os recém-chegados ao mercado e ainda promover a queda do desemprego. Segundo o presidente do banco central americano (Federal Reserve, Fed), Ben Bernanke, os Estados Unidos precisam de 100 mil a 110 mil novos empregos por mês somente para manter a taxa de desocupação estável.

A maior parte da criação de empregos no mês passado veio do setor privado, aponta o Departamento do Trabalho, com 103 mil novas vagas. O setor público teve corte de 7 mil vagas, à medida que os governos locais e os estados demitiram funcionários. O setor manufatureiro eliminou 15 mil empregados, conduzido pelo setor automotivo. O governo atribuiu parte da mudança a fatores sazonais.

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O payroll foi divulgado apenas alguns dias antes de uma reunião crucial do Fed. Bernanke falou em uma conferência em Jackson Hole, Wyoming, na semana passada, que a instituição não descarta novos esforços para reduzir o que ele descreveu como desemprego “gravemente elevado”.

Em um sinal levemente positivo contido no payroll, os ganhos médios por hora trabalhada caíram 0,01 dólar, para 23,52 dólares. A semana de trabalho média ficou inalterada em 34,4 horas em agosto.

(com Agência Estado e Agence France Presse)

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