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Swissleaks: Cardozo determina que PF investigue contas de brasileiros

Apuração inicial encontrou indícios de crime nas operações dos 4.800 brasileiros que mantinham contas secretas no banco HSBC

Por Da Redação
28 fev 2015, 13h07

A Polícia Federal (PF) encontrou indícios de crime nas operações dos 4.800 brasileiros que mantinham contas secretas no banco HSBC, na Suíça. Diante da informação, transmitida na sexta-feira ao governo federal, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou a entrada da PF no caso, revelado há 15 dias e conhecido como “Swissleaks”. A decisão do ministro foi tomada após reunião realizada na sexta-feira com técnicos da Receita Federal, da PF e do Ministério da Justiça.

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A investigação da Polícia Federal vai se somar à conduzida pela área de inteligência da Receita Federal, que promove uma inspeção para apuração de crime fiscal. Há uma semana, o Fisco anunciou seu acesso a parte da lista de cidadãos brasileiros que “supostamente possuíam relacionamento financeiro com aquela instituição financeira na Suíça”.

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Questionado sobre a atuação do governo pelo lado criminal e fiscal, o ministro José Eduardo Cardozo afirmou à Agência Estado que “normalmente são situações interligadas”. Por isso, o ministro também determinou ao Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) que “faça colaboração internacional, com a Suíça, para obter informações e conseguir a recuperação de ativos que pertencem aos cofres públicos”.

Nada menos do que 6,6 mil contas bancárias abertas no HSBC, na Suíça, pertencentes a 4.800 cidadãos de nacionalidade brasileira, estavam fora dos registros. A informação foi revelada pelo International Consortium of Investigative Journalism (ICIJ) há quase 15 dias. Essas contas totalizariam saldo de 7 bilhões de dólares entre 2006 e 2007. “Investigações devem ser feitas com discrição e sigilo. A orientação que dou em todos os casos à PF é que sejam feitas estritamente dentro da lei”, disse Cardozo.

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(Com Estadão Conteúdo)

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