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S&P rebaixa rating da Argentina e destaca perspectiva negativa

Agência de classificação de risco justificou a redução da nota com a disputa judicial entre o país e os fundos abutres, que não aceitaram a negociação da dívida após o calote de 2001

Por Da Redação
10 set 2013, 19h24

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s rebaixou os ratings de longo prazo em moeda local e estrangeira da Argentina de B- para CCC+, com perspectiva negativa. Os ratings de curto prazo foram rebaixados de B para C.

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Segundo a S&P, existe um crescente risco para o serviço da dívida da Argentina, em função da disputa na Justiça dos EUA sobre os bônus que o país não pagou após o calote de 2001. Em 23 de agosto, a Corte de Apelações dos EUA rejeitou o desconto no pagamento de 1,3 bilhão de dólares proposto pela Argentina, enquanto os fundos que não participaram da reestruturação da dívida – os chamados holdouts, ou “fundos abutres” – exigem o valor integral. Por outro lado, a Corte manteve uma medida cautelar que protege a Argentina de ter de pagar o valor até que a Corte Suprema de Justiça, instância máxima, decida sobre o mérito do caso. Esta decisão evita um default técnico iminente da Argentina.

“O processo pode resultar na interrupção do pagamento dos bônus atualmente sob jurisdição em Nova York, ou levar a Argentina a promover uma troca de dívida que nós veríamos como prejudicial”, diz a S&P. Segundo a agência, se isso realmente acontecer, o rating do país será rebaixado para “default seletivo”. “Nós acreditamos que existe uma chance em três de uma dessas duas opções se concretizar nos próximos doze meses”, acrescenta a S&P.

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De acordo com a agência, a Argentina deve se esforçar para continuar honrando o serviço da sua dívida atual enquanto o processo judicial avança, mesmo com a queda nas reservas internacionais do país, o limitado acesso a financiamento e os crescentes desequilíbrios macroeconômicos.

A S&P lembra que em 26 de agosto a presidente argentina, Cristina Kirchner, disse que o governo estudava promover uma nova reestruturação da dívida, oferecendo as detentores dos bônus trocados em 2005 e 2010 exatamente as mesmas condições atuais, mas com o papel emitido sob jurisdição local. Entretanto, um projeto nesse sentido ainda não foi enviado para o Congresso.

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(com Estadão Conteúdo)

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