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Setor público tem superávit de R$ 2,13 bi em fevereiro

Saldo positivo foi obtido graças à economia de 5,47 bilhões de reais de Estados e municípios no mês passado

Por Da Redação
28 mar 2014, 12h43

O setor público consolidado apresentou superávit primário de 2,13 bilhões de reais em fevereiro, graças à economia feita pelos Estados e municípios. O esforço fiscal de fevereiro foi composto por um déficit de 3,39 bilhões de reais do Governo Central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social), anunciado na quinta. O dado negativo foi neutralizado pelo saldo acumulado pelos governos regionais (Estados e municípios), que contribuíram com superávit de 5,47 bilhões de reais no mês.

Enquanto os Estados registraram um superávit de 4,11 bilhões de reais, os municípios tiveram também um superávit de 1,36 bilhão de reais. Já as empresas estatais registraram superávit primário de 52 milhões de reais.

O superávit primário consolidado de fevereiro ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que iam de déficit primário de 1,5 bilhão de reais a um superávit de 2,5 bilhões de reais e mediana de zero.

Apesar do dado positivo, o número veio bastante abaixo do resultado de janeiro, que ficou positivo em 19,92 bilhões de reais. Em fevereiro de 2013, houve superávit de 3,03 bilhões de reais.

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No ano – O esforço fiscal do setor público caiu nos primeiros dois meses deste ano em relação ao mesmo período de 2013. As contas do setor público acumulam até fevereiro um superávit primário de 22,05 bilhões de reais, o equivalente a 2,73% do PIB. No mesmo período do ano passado, o superávit primário era maior: de 27,22 bilhões de reais ou 3,66% do PIB.

As contas do setor público acumulam um superávit primário de 86,14 bilhões de reais em doze meses até fevereiro, o equivalente a 1,76% do PIB. O esforço fiscal subiu em relação a janeiro, quando o superávit em doze meses estava em 1,66% do PIB ou 80,98 bilhões de reais. O superávit em doze meses está abaixo da estimativa do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de alcançar um saldo positivo de 1,9% ao final de 2014.

Dívida líquida – A dívida líquida do setor público subiu para 33,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em fevereiro, ante 33,1% em janeiro. Em dezembro de 2013, estava em 33,6% do PIB. A dívida do governo central, governos regionais e empresas estatais terminou o mês passado em 1,649 trilhão de reais, informou o Banco Central. A dívida bruta do governo geral encerrou o mês passado em 2,82 trilhões de reais, o que representou 57,5% do PIB. Em janeiro, essa relação estava em 58,1%.

Juros – O setor público consolidado gastou 11,65 bilhões de reais com juros em fevereiro, o que representa uma queda em relação ao gasto de 30,4 bilhões de reais registrado em janeiro deste ano e redução também ante os 20,25 bilhões de reais vistos em fevereiro de 2013.

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O governo central teve no mês passado um gasto com juros de 6,73 bilhões de reais. Já os governos regionais registraram uma despesa de 4,73 bilhões de reais, e as empresas estatais tiveram gastos de 186 milhões de reais.

No acumulado do ano, o gasto com juros do setor público consolidado soma 42,05 bilhões de reais, o equivalente a 5,21% do PIB. No mesmo período do ano passado, o gasto com juros estava em 42,9 bilhões de reais ou 5,77% do PIB. Já nos doze meses encerrados em fevereiro, a despesa chega a 248 bilhões de reais ou 5,06% do PIB.

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(com Estadão Conteúdo)

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