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Setor público tem rombo de R$ 18,1 bilhões em maio, diz BC

Trata-se do pior resultado para o mês da série histórica, iniciada em dezembro de 2001. No acumulado de janeiro a maio, déficit é de R$ 13,7 bilhões

Por Da Redação
29 jun 2016, 11h12

O setor público consolidado brasileiro registrou déficit primário de 18,125 bilhões de reais em maio, resultado que fez o rombo em 12 meses passar a 2,51% do Produto Interno Bruto (PIB), informou o Banco Central (BC), nesta quarta-feira. Trata-se do pior resultado para o mês na série histórica iniciada em dezembro de 2001. O setor público inclui governo, Estados, municípios e empresas estatais, com exceção da Petrobras e Eletrobras.

No acumulado de janeiro a maio, o déficit primário ficou em 13,7 bilhões de reais. No mesmo período do ano passado, o resultado havia sido positivo em 25,5 bilhões de reais. Em abril, o setor público havia registrado superávit de 10,18 bilhões de reais. Em 12 meses, as contas do setor público acumulam déficit primário de 150,51 bilhões de reais.

O resultado de maio foi composto por um déficit de 17,76 bilhões de reais do Governo Central (Tesouro, Banco Central e INSS). Os governos regionais (Estados e municípios) influenciaram o resultado negativamente com 212 milhões de reais no mês. Enquanto os Estados registraram um superávit de 573 milhões de reais, os municípios tiveram resultado negativo de 785 milhões de reais. Já as empresas estatais registraram déficit primário de 147 milhões de reais.

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Ainda de acordo com o BC, em maio, a dívida pública bruta alcançou 68,6% do PIB, enquanto a dívida líquida foi a 39,6% do PIB. Em pesquisa Reuters, analistas estimaram déficit primário menor, de 17,3 bilhões de reais no mês passado, com a dívida líquida sobre o PIB a 39,3%. Sem fazer superávit primário, economia para o pagamento de juros da dívida pública, o governo tem visto seu endividamento crescer a passos largos.

O déficit primário estimado pelo governo este ano é de 2,80% do Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a 170,5 bilhões de reais. Na terça-feira, o BC revisou sua estimativa para 2,60% do PIB com a mudança na previsão para o crescimento do país.

(Com Reuters)

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