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Setor de serviços deve encolher pela 1ª vez em 25 anos

Economistas projetam queda de 1,5% no PIB do segmento que representa 71% dos empregos no país

Por Da Redação
31 ago 2015, 11h16

O setor de serviços deve encolher pela primeira vez desde que o país voltou a ter eleições diretas para a Presidência da República. Em reportagem nesta segunda-feira no jornal Folha de S.Paulo, economistas estimaram queda de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do segmento neste ano. Se a estimativa se confirmar, será a primeira retração desde 1990, início do governo Collor.

O setor de serviços, que engloba áreas tão distintas como de concessão de crédito, saúde, educação e até cabeleireiros, representa 61% do Produto Interno Bruto e 71% do emprego no país.

Mesmo em períodos conturbados da história brasileira, os serviços conseguiam driblar a crise e crescer. Foi assim no apagão de energia em 2001, na crise pré-eleição de Lula em 2003 ou na turbulência global de 2008. A trajetória só deve ser interrompida agora no governo Dilma.

“Estamos enfrentando uma recessão prolongada, que começou em 2014 e vai até 2016. Mesmo esse setor, que é relativamente blindado de choques externos e quedas temporárias de atividade, sofre”, avalia Silvia Matos, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV).

O setor de serviços é dividido em três subsetores: serviços prestados às famílias, às empresas e ao governo. Acontece que todos eles estão sofrendo com a crise econômica, sobretudo com a fraca atividade da indústria, queda do poder de compra da população e o contingenciamento de gastos promovido pelo Estado.

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(Da redação)

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