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Servidores federais em greve realizam manifestação em Brasília

Segundo a polícia, o protesto contou com 10 mil manifestantes, sendo a maioria funcionários dos ministérios

Por Da Redação
18 jul 2012, 13h57

Milhares de servidores públicos federais, que estão em greve para reivindicar melhorias salariais, realizaram uma manifestação nesta quarta-feira em Brasília para protestar contra o governo da presidente Dilma Rousseff, qualificado como “intransigente”, e cobrar uma possível resolução.

Segundo a polícia, o protesto contou com 10 mil manifestantes, sendo a maioria funcionários dos ministérios, que percorreram a Esplanada dos Ministérios e se concentraram na sede do Congresso e no Palácio do Planalto. Integrantes do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), que há dois meses mantêm paralisadas as universidades públicas, uniram-se ao protesto para também exigir melhores salários.

Educação – Os professores universitários protestaram especialmente contra o ministro da Educação, Aloyzio Mercadante. O ministro afirmou na terça-feira que a proposta apresentada pelo governo e rejeitada pelos sindicatos foi a última oferta e não tem como ser melhorada.

A proposta do governo é de oferecer reajustes salariais progressivos, que em 2015 acumulariam altas entre 24% e 45% de acordo com suas categorias. No entanto, a proposta foi rejeitada, já que não contempla uma das principais reivindicações dos sindicatos: a profunda revisão das normas que regulam o plano de carreira nas universidades.

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ReIvindicação – Segundo a Confederação de Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef), cerca de 350 mil funcionários de 26 setores da administração pública aderiram à greve. Na terça-feira, todas as onze autarquias já haviam aderido ao movimento e a paralisação atingia, em média, 60% dos servidores. Algumas áreas, no entanto, como a de tecnologia da informação (TI) da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), estão 100% paradas. Apenas as áreas de atendimento ao consumidor devem ser poupadas.

De acordo com a entidade, a paralisação atinge, em média, 60% dos servidores. Algumas áreas, no entanto, como a de tecnologia da informação (TI) da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), estão 100% paradas. Apenas as áreas de atendimento ao consumidor devem ser poupadas.

A Condsef exige aumentos salariais em diversas escalas, em uma média de 22%, mas as ofertas do governo não passaram de 12% até agora e, por isso, as negociações permanecem estagnadas. A Condsef exige aumentos salariais em diversas escalas, em uma média de 22%, mas as ofertas do governo não passaram de 12% até agora e, por isso, as negociações permanecem estagnadas.

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Os serviços públicos continuam funcionamento normalmente mesmo com essa paralisação.

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(com Agência EFE)

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