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Sem aumento do teto da dívida, EUA serão ‘caloteiros’, diz Obama

Em visita a uma montadora, em Missouri, o presidente dirigiu críticas à resistência dos republicados em chegar a um consenso sobre a questão fiscal do país

Por Da Redação
20 set 2013, 21h03

O presidente Barack Obama alertou nesta sexta-feira que os Estados Unidos vão se tornar uma nação “caloteira” e a economia mergulhará em nova crise, se os republicanos se recusarem a aumentar o teto da dívida no próximo mês.

Em visita a uma fábrica da Ford no Missouri, Obama criticou a oposição por condicionar o aumento do limite de empréstimo de 16,7 trilhões de dólares ao fim do financiamento para implantação total da reforma de saúde – apelidado de Obamacare.

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“Se não elevarmos o teto da dívida, seremos caloteiros”, advertiu Obama, em um discurso inflamado, afirmando que as táticas dos republicanos na Câmara de Representantes chegaram ao “máximo da irresponsabilidade”.

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Obama acusou os republicanos no Congresso de colocarem em risco uma economia ainda em recuperação e de priorizarem a questão partidária em detrimento do bem comum. “Se o Congresso não aprovar esse teto da dívida nas próximas semanas, os EUA não vão honrar seus compromissos. Isso nunca aconteceu na história americana. Basicamente, a América se torna uma caloteira”, insistiu.

Crise fiscal – Republicanos e democratas vêm travando uma longa batalha acerca da programação orçamentária dos EUA. Enquanto os aliados de Obama querem elevar o teto da dívida do país, a oposição insiste em um orçamento mais apertado e tentam acabar com o Obamacare.

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Com a entrada em vigor do ‘sequestro’, redução automática do orçamento quando o governo ultrapassa seu limite de gasto e não aumenta receita, os recursos para este ano ficaram em 988 bilhões de dólares, que são insuficientes para honrar os compromissos do governo americano. Assim, na semana passada, parlamentares concordaram em ampliar esse limite, de maneira emergencial, até meados de dezembro, quando se espera que haja um acordo sobre o novo orçamento.

Mas nem nesse acordo houve completo consenso. A Câmara dos Representantes – de maioria republicana – aprovou nesta sexta uma versão do plano excluindo os gastos com a nova lei de saúde pública. A oposição vem afirmando também que só aceitará aumentar o teto da dívida se os democratas abrirem mão do Obamacare.

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(com agência France-Presse)

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