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Seis bancos avaliam compra do Cruzeiro do Sul

Instituição está sob intervenção do Banco Central (BC) desde o início de junho e foi posto à venda pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) há duas semanas

Por Da Redação
27 ago 2012, 12h05

Seis bancos estão avaliando os números do Cruzeiro do Sul, que está sob intervenção do Banco Central (BC) desde o início de junho e foi posto à venda pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) há duas semanas. Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo desta segunda-feira, quatro deles já fizeram reuniões com o Fundo para tirar dúvidas e outros dois agendaram encontros.

O presidente do Cruzeiro do Sul desde a intervenção, Celso Antunes, disse que nem todos mostram o mesmo grau de interesse, mas estão olhando para ver se faz sentido para o negócio deles. Os nomes dos interessados são mantidos sob sigilo.

Venda – Há 13 dias, o Fundo Garantidor apresentou ao mercado um plano para tentar evitar a liquidação do Cruzeiro do Sul, que tem um rombo total de 3,1 bilhões de reais. O FGC está propondo aos credores que aceitem vender seus papéis com um desconto médio de 50%. Porém, a venda só acontecerá se 90% dos credores aderirem ao plano de desconto. A maioria das dívidas – 3,3 bilhões de reais de um total de 5,68 bilhões de reais – está nas mãos de investidores internacionais.

No dia seguinte ao anúncio, o Fundo disparou e-mails para cerca de vinte instituições financeiras que teriam capacidade de comprar o Cruzeiro do Sul. O plano tem sido duramente criticado por investidores estrangeiros desde que foi anunciado – e muitos dizem que não vão aceitar o deságio proposto. Nos bastidores, eles acreditam que a pressão fará com que o FGC melhore sua oferta.

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�Segundo diretor executivo do FGC, Antonio Carlos Bueno, não há hipótese de renegociação. �”Não tem barganha: ou é isso ou é isso”, disse.� Tanto Bueno quanto Antunes evitam fazer projeções sobre o número de credores que podem aceitar a proposta, mas na terça-feira será possível ver com mais clareza a situação.

Os investidores que aceitarem a proposta até o fechamento do mercado nesta terça terão um prêmio: o desconto sobre a dívida será menor. Os demais têm como prazo limite 12 de setembro. Para os bancos interessados, a data final para a apresentação de proposta é 10 de setembro.

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(Com Agência Estado)

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