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Secretário-geral da OCDE compara Brasil a ‘Pac-Man’

Ángel Gurría diz que dívida pública brasileira cresce para pagar juros – e não para gerar riquezas –, em círculo vicioso que lembra jogo dos anos 1980

Por Luís Lima 5 nov 2015, 11h52

O aumento da dívida pública brasileira para o pagamento de juros cria um círculo vicioso que, para o secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), José Ángel Gurría, lembra Pac-Man, o famoso jogo eletrônico dos anos 1980, que no Brasil também era chamado de “come-come” . “O Brasil tem um aumento de sua dívida para pagar juros, e não para investimento, para produzir mais riquezas”, disse ele em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), .

Segundo Gurría, para resolver essa questão, o país precisa focar nas raízes que levam os juros a atingir patamares tão elevados. “Temos problemas de investimento, de baixa produtividade e também de custo Brasil. Isso não significa que são elementos fáceis de se tratar. Mas a missão está dada. Do contrário, uma pequena ‘cara’ come tudo”, falou, em referência ao game.

Ao comentar a piora da situação fiscal do país, o secretário enfatizou a importância de o governo se mostrar comprometido com o ajuste e emitir mensagens claras sobre seu esforço de organização as contas públicas. “É uma espécie de confiança que se cria com os mercados para dizer: a taxa de juros se reduz, e, a partir disso, começa um processo de viabilidade fiscal”, disse.

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