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Saques da poupança em 2015 foram os mais altos da história

Pela primeira vez desde 1995, quando os dados da caderneta começaram a ser divulgados, a aplicação diminuiu de volume entre um ano e outro

Por Da Redação
7 jan 2016, 14h51

Pela primeira vez nos últimos vinte anos, a caderneta de poupança registrou perda de patrimônio ao fim de doze meses. Mesmo contando com os rendimentos de 47,43 bilhões em 2015, o saldo da aplicação ficou em 656,59 bilhões, um valor 0,93% menor do que o total de 662,72 bilhões de reais registrados no acumulado de 2014.

Além de cair entre 2014 e 2015, os saques superaram as aplicações em 53,56 bilhões de reais em 2015, segundo o Banco Central informou nesta quinta-feira. É o maior volume de saques já registrado.

A diminuição das aplicações entre 2014 e 2015 foi pequena, mas é inédita. Ela ocorreu porque os saques superaram as aplicações em praticamente todos os meses do ano, com exceção de dezembro. O último mês do ano conta tradicionalmente com um impulso do pagamento do décimo-terceiro salário, facilitando o aumento de depósitos. Durante 2015, especialistas atribuíram a sangria da poupança à redução da renda dos trabalhadores e à competição com outros tipos de investimento, que foram mais impulsionados pela alta dos juros (a Selic está em 14,25% ao ano) e do câmbio (48,5% no ano passado).

Desde 1995, quando o Banco Central começou a divulgar a série conhecida até hoje, o volume de investimentos na poupança só aumentou ano a ano. Em 1995, a aplicação finalizou em 63,63 bilhões de reais, subindo para 72,02 bilhões de reais no ano seguinte. Em 1998, ela bateu a marca de 100 bilhões de reais pela primeira vez ao encerrar em 107,42 bilhões de reais. Em 2007, ela superou 200 bilhões de reais ( foram 235,26 bilhões de reais). Em 2009, chegou a 319,08 bilhões de reais e, em 2011, a 420 bilhões de reais.

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(Com Estadão Conteúdo)

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