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Saldo líquido de empregos foi o pior em 10 anos

De janeiro a novembro foram criados 1,547 milhão de empregos formais, o pior desde o mesmo período de 2003

Por Da Redação
20 dez 2013, 15h46

O saldo líquido de criação de empregos formais de janeiro a novembro de 2013 foi o pior dos últimos dez anos. No acumulado do ano, o saldo foi de 1.546.999 empregos – 14,5% menor que o de 2012 -, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta sexta-feira. O resultado só foi melhor que o verificado entre janeiro e novembro de 2003, quando foram criados 1.116.817 empregos.

No mesmo período do ano passado, o saldo havia sido de 1.771.576. No ano anterior, foram 2.320.753. O recorde para janeiro a novembro aconteceu em 2010, quando o resultado foi de 2.918.549.

Somente em novembro foram abertas 47.486 vagas formais de trabalho, segundo o Caged, abaixo da expectativa de analistas que apostavam em 54 mil vagas. Em outubro, haviam sido criados 94.893 postos com carteira assinada.

Vale lembrar que em novembro o Brasil registrou a menor taxa de desemprego do ano, de 4,6%, a mesma de dezembro do ano passado. Com baixos níveis de desocupados, há certa tendência de desaceleração na criação de vagas.

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Ao comentar o indicador, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, antecipou que a quantidade de demissões em dezembro no país deve ser inferior ao registrado no mesmo mês de 2012. Em dezembro do ano passado, o saldo líquido de geração de empregos formais do Caged ficou negativo em 503.081, com ajuste sazonal. “Dezembro deve ser negativo, sempre é, mas esperamos que não tanto quanto no ano passado”, afirmou, sem dar detalhes sobre os números do último mês do ano.

Para Dias, o resultado do Caged nos últimos meses têm sido melhor que os verificados em igual período de 2012 e a expectativa de investimento também é melhor para 2014. Segundo ele, a expectativa do governo é que o saldo líquido de geração de empregos formais em 2014 seja superior ao de 2013. De janeiro a novembro deste ano, foram gerados 1.546.999 empregos, número que deve cair por causa das demissões que ocorrem em dezembro. “Nossa expectativa é gerar mais empregos em 2014. Seguramente”, afirmou. Dias, no entanto, evitou dar alguma previsão para o saldo do Caged de 2013 e 2014.

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(com Estadão Conteúdo)

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