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Para o BNDES, saída de Eike da SIX não atrasará fábrica de chips

A empresa deve iniciar sua produção em 2015, com produção de transmissores destinados a usos específicos

Por Da Redação
13 jan 2014, 17h30

A construção da primeira fábrica de semicondutores do Brasil não deve sofrer atraso significativo com a saída de Eike Batista da Six Semicondutores, disse nesta segunda-feira, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.

A venda da participação de Eike na Six, uma joint venture iniciada em 2012 com a Internacional Business Machines (IBM) e o BNDES, segue-se aos problemas do seu grupo industrial devido a dificuldades financeiras. A Six está negociando com a argentina Corporación América a compra de pelo menos parte da participação de 33% de Eike Batista na empresa. “Se houver um atraso, será de dois ou três meses, mas poderemos recuperar o tempo perdido”, afirmou Coutinho.

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A fábrica deve iniciar a produção em 2015 e produzirá chips destinados a usos específicos, comuns em setores como a indústria farmacêutica. Segundo Coutinho, eles são diferentes dos chips produzidos por outras companhias, como a Intel, para tablets e outros aparelhos.

Esses chips requerem menos investimento inicial do que chips para usos gerais. Coutinho afirmou que o investimento inicial será de cerca de 1 bilhão de reais e que dois terços dos chips serão vendidos na América Latina, enquanto o restante será expandido para mercados como Europa e Ásia.

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“Sempre foi nosso sonho ter uma fábrica de semicondutores no Brasil. Por mais de três décadas, sonhamos com isso”, disse Coutinho. Ele afirmou que isso não foi possível por muitos anos devido à instabilidade econômica e à falta de investidores interessados no setor.

Ele também saudou o interesse de investidores argentinos no projeto. “Foi bom negociar com essa companhia, porque traz alguém do Mercosul para investir nisto”, disse ele. A chegada de um novo parceiro também permite que o BNDES comece a pensar em uma estratégia de saída. Segundo Coutinho, o banco não tem planos de aumentar seu investimento na companhia e pode começar a reduzir sua participação no futuro.

“Qualquer mudança futura será uma redução – e não um aumento – na participação do BNDES”, disse ele, acrescentando que o banco também espera abrir a companhia para investidores adicionais no futuro, o que inclui a possibilidade de uma oferta pública inicial de ações.

(com Estadão Conteúdo)

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