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Rússia não ajudará depositantes no Chipre, diz ministro

Governo avaliará, porém, casos de perdas grandes de empresas estatais russas, diz vice-primeiro-ministro do país, Igor Shuvalov

Por Da Redação
1 abr 2013, 10h34

O vice-primeiro-ministro da Rússia, Igor Shuvalov, declarou que o governo não ajudará os cidadãos russos afetados pela crise no Chipre e que podem perder quantias substanciais de seus depósitos nos dois maiores bancos da ilha, que passam por uma reestruturação. No entanto, o país pode considerar resgatar empresas estatais se alguma delas for seriamente afetada pelo colapso bancário na ilha.

“Se alguém perder dinheiro é uma pena, mas o governo russo não vai fazer nada nesta situação”, disse Igor Shuvalov à rede de televisão Rossiya na noite de domingo. “Se houver uma perda grave de uma empresa com participação estatal, nós estaremos prontos para analisar isso publicamente e de forma transparente aqui na Rússia, mas isso não ajuda necessariamente o Chipre.”

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Contexto – O banco central de Chipre diz que depositantes com mais de 100.000 euros (128.000 dólares) no Bank of Cyprus (Banco de Chipre) podem perder pelo menos 37,5% de seu dinheiro, que serão transformados em ações do próprio banco, como parte de um pacote de resgate de 10 bilhões de euros negociados com a troika, trio de credores internacionais formado pela Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeia (BCE).

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Contudo, esse percentual pode subir para 60% se os outros 22,5% que estão retidos no banco por até três meses, sejam também confiscados. A liberação desse montante está condicionada a confirmação de que não será necessária nova capitalização do sistema financeiro. Enquanto isso, o Laiki Bank (Banco Popular), segundo maior banco do país, será liquidado e apenas seus ativos considerados “bons” serão repassados para o Banco do Chipre.

O governo cipriota estima que 19.000 depositantes do Banco de Chipre serão afetados, muitos dos quais analistas acreditam que são indivíduos e empresas de pequeno e médio porte russas. A maioria das grandes empresas russas disse que tinha uma exposição limitada à situação no Chipre.

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Anteriormente, o presidente do banco estatal de desenvolvimento e comércio exterior russo Vnesheconombank (VEB), Vladimir Dmitriev, manifestou a disposição da entidade em prestar assistência às empresas russas que se encontrem em uma situação difícil devido a problemas no Chipre.

Quanto aos capitais russos depositados nos bancos cipriotas, o vice-primeiro-ministro assinalou que se trata de diferentes tipos de dinheiro. “Há dinheiro pelo qual não se pagou impostos e há dinheiro pelo qual se tributou e que, por alguma razão, as pessoas decidiram depositar em bancos cipriotas”, explicou.

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(com agência EFE e Estadão Conteúdo)

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