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Rússia estudará ajuda ao Chipre só após de acordo entre Nicósia e UE

Fala do primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev acontece apenas algumas horas depois de o ministro das Finanças cipriota, Mijalis Sarris, deixar de mãos vazias Moscou após não chegar a nenhum acordo sobre a participação da Rússia e das empresas russas no resgate da ilha

Por Da Redação
22 mar 2013, 11h10

A Rússia disse nesta sexta-feira que só estudará a possibilidade de ajudar financeiramente o Chipre se a ilha chegar a um acordo com a União Europeia. Os líderes cipriotas buscam desde sábado, quando seus credores internacionais aprovaram uma ajuda de 10 bilhões de euros, um acordo sobre como será a compensação pelo montante.

O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, disse a jornalistas que a crise cipriota é uma questão que precisa ser tratada pela União Europeia e pelo Chipre. Ele mostrou também confiança de que “a decisão (sobre o resgate ao Chipre) será tomada o mais breve possível” e acrescentou que “os contatos sobre esta questão (ajuda financeira) continuarão tanto com a Comissão Europeia como com as autoridades do Chipre”. Ao mesmo tempo, o chefe do governo russo assegurou que a Rússia “não fechou a porta” para uma negociação com o Chipre e que o país “tem interesses econômicos óbvios” no Chipre.

A fala de Medvedev aconteceu apenas algumas horas depois que o ministro das Finanças cipriota, Mijalis Sarris, deixou de mãos vazias Moscou após não alcançar nenhum acordo sobre a participação da Rússia e das empresas russas no resgate da ilha.

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Nesta sexta-feira, Michael Meister, vice-líder parlamentar da coalizão de centro-direita da chanceler alemã Angela Merkel, afirmou que o plano de Chipre para criar um Fundo de Solidariedade/Riqueza (plano B) não resolve os obstáculos cruciais para alcançar um acordo de resgate com a UE e o FMI. Para ele, o plano tem dois defeitos “graves”: não melhora a sustentabilidade da dívida pública do Chipre e não se ocupa suficientemente com o setor bancário inchado do país. “Minhas esperanças para o Chipre não melhoraram durante a semana, mas eu não estou desistindo da esperança ainda”, disse o parlamentar.

O também alemão e ministro das Finanças da maior economia do euro, Wolfgang Schäuble, também está cético em relação a este plano de resgate apresentado pelo Chipre. Segundo o jornal Bild publicou nesta sexta-feira, citando fontes, Schäuble disse que “mudanças cosméticas não são suficientes” e que o Chipre tem de “se mexer e economizar com seriedade”.

(com agências EFE, Estadão Conteúdo e France-Presse)

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